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Medalhistas paralímpicos e nova geração brilham na conquista de 32 medalhas individuais no Aberto Paralímpico de Tênis de Mesa do Brasil

Medalhistas paralímpicos e nova geração brilham na conquista de 32 medalhas individuais no  Aberto Paralímpico de Tênis de Mesa do Brasil
Foto: Dhavid Normando/FVImagem 



Experiência e juventude combinadas mostraram a força do tênis de mesa paralímpico brasileiro durante as disputas individuais no Aberto do Brasil Fator 20, que está sendo realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. No total, foram 32 medalhas conquistadas nesta segunda-feira (7), sendo 12 ouros em 14 classes disputadas.

Os principais destaques foram os experientes Joyce Oliveira e Claudio Massad, medalhistas nos Jogos de Paris 2024 e que confirmaram o favoritismo no Aberto do Brasil. No embalo dos veteranos, nomes da nova geração também brilharam, comprovando o trabalho de renovação do tênis de mesa paralímpico brasileiro.

Sophia Kelmer, Allana Maschio, Lucas Carvalho, Paulo Henrique Fonseca e Carlos Moraes fizeram bonito e subiram no ponto mais alto do pódio. Para Daniel Peterossi, técnico da seleção principal, os resultados são animadores. “Há uma renovação no tênis de mesa paralímpico, alguns jovens pedem passagem, enquanto que outros nomes consolidados seguem jogando em alto nível.”

Esse é o caso de Claudio Massad, bronze nas duplas dos Jogos de Paris e o mais novo campeão do Aberto do Brasil na Classe 10. A prata ficou com Gabriel Oliveira, e os bronzes foram para Cristian Casal, do Chile, e Alvaro Puerto, da Colômbia. “Muito feliz, amo ser atleta, amo representar o Brasil”, disse Claudio Massad. O ouro veio diante de Gabriel Oliveira, 20 anos mais novo, por 3 sets a 2, parciais de 8/11, 9/11, 11/8, 11/9 e 11/7. “Jogo muito difícil diante do Gabriel, ele está jogando muito bem. Eu estava perdendo por 2 a 0, mas consegui equiparar o jogo e no final sair com a vitória”, completou Claudio Massad.

Também medalhista nas duplas em Paris, Joyce Oliveira sagrou-se campeã na Classe 1-5, com a prata ficando para Manuela Guapi, da Colômbia, e os bronzes para as brasileiras Thais Fraga e Marliane Amaral. “Faz apenas duas semanas que eu voltei a treinar, não foi o meu melhor campeonato, muito lenta ainda, mas feliz com o resultado”, disse Joyce Oliveira. Na finalíssima, a brasileira deu poucas chances para a adversária colombiana e venceu por 3 sets a 0: 11/7, 11/6 e 11/0. “A gente sabe que uma molecada do Brasil está vindo com tudo, com mãos boas, e eu preciso me renovar para seguir no topo.”

E falando em renovação, Allana Maschio conquistou o título na Classe 9 com duas vitórias em sequência contra atletas experientes. Triunfo sobre duas compatriotas, Jennyfer Parinos na semifinal e virada na final sobre Danielle Rauen, outra medalhista nos Jogos de Paris. “Tenho muito respeito e admiração pelas atletas mais experientes, além de poder conviver com muitas delas. Mas também tenho certeza que lutei muito por este resultado, ainda mais na frente da minha família, que veio me ver de surpresa. É uma conquista muito importante”, disse Allana, que venceu Danielle por 3 sets a 2, parciais de 10/12, 11/9, 11/9 e 11/7. Jennyfer ficou com o bronze, assim como a colombiana Jessica Alzate.

Outra revelação do tênis de mesa paralímpico do Brasil é Paulo Henrique Fonseca, que foi campeão na Classe 7 do Aberto do Brasil com uma vitória de 3 sets a 0 (11/9, 11/7 e 11/6) sobre o veterano Israel Stroh, prata na Rio-2016. “Jogo muito difícil, cheio de ciladas, ainda mais diante do Israel, que eu assistia quando era mais jovem. Já nos enfrentamos muitas vezes e conhecemos o jogo um do outro. Mas hoje posso estar ao lado, competindo e tomando as decisões certas”, completou o campeão. Ainda no pódio da Classe 7, bronzes para Luciano Khazandjian, da Argentina, e Jose Cerpa, do Chile.

E não tem como falar de nova geração e não mencionar Sophia Kelmer e Lucas Carvalho. Na Classe 8, Sophia encarou e venceu na final a chilena Florencia Perez, campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e medalhista em Paris 2024. O título da brasileira veio pelo placar de 3 a 1, parciais de 11/4, 9/11, 11/9 e 11/8.

Na Classe 5 masculina, Carlos Moraes, conhecido como Cadu, foi campeão com uma campanha perfeita de três vitórias, deixando o compatriota Maycon Oliveira com a prata. Para finalizar os destaques individuais no Aberto do Brasil, Lucas Carvalho sagrou-se campeão na Classe 9, com vitória sobre Logan Watson, dos Estados Unidos, placar de 3 a 1, parciais de 7/11, 11/8, 11/5 e 11/6. Os bronzes foram para os brasileiros bronzes para Guilherme Ifanger e Mario Costa.

O Aberto do Brasil segue até a próxima terça-feira (8), com as disputas por medalhas nas duplas masculinas, femininas e mistas

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