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O ministro russo dos esportes, Mikhail Degtyarev, que é cotado para preencher a vaga do presidente do Comitê Olímpico do país,olímpico do país, pediu por melhores relações e o fim das polêmicas com o Comitê Olímpico Internacional.
Degtyarev falou em uma reunião com a presença do líder do Kremlin, Vladimir Putin, dias após a renúncia do chefe do Comitê Olímpico Nacional, Stanislav Pozdnyakov, que citou a necessidade de mudança em vista dos "desafios geopolíticos" enfrentados pelo esporte russo.
"Retornar ao movimento olímpico de acordo com as contribuições do esporte russo e soviético. E restaurar os direitos de nossos atletas — esta é a política que seguiremos", agências de notícias russas citaram Degtyarev dizendo aos repórteres.
"Há todos os motivos para dizer que há prontidão para o diálogo, incluindo, não oficialmente, com os membros do COI. Precisamos manter o diálogo sem insultar uns aos outros ou sacudir os punhos."
A Rússia, e a União Soviética antes dela, foram as principais candidatas a medalhas nas Olimpíadas de verão e inverno por décadas. A Rússia, no entanto, foi proibida de competir como uma equipe nos Jogos de Paris deste ano por causa da invasão da Ucrânia pelo Kremlin.
Apenas um punhado de atletas participou como "neutros", sujeitos à verificação pelo COI para garantir que não apoiaram a invasão ou mantiveram ligações com os militares.
Autoridades russas denunciaram como discriminatória a proibição, que também se aplicava a atletas da Bielorrússia, um aliado próximo de Moscou que permitiu que o Kremlin usasse seu território na invasão.
A agência de notícias TASS disse que Degtyarev foi nomeado para o cargo pelo chefe da Federação Russa de Tênis, Shamil Tarpishchev, em uma reunião do Conselho do Presidente Russo para o Desenvolvimento da Cultura Física e Esporte na cidade central de Ufa.
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