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Paraskatistas Vinicios Sardi e Tony Alves comentam o desenvolvimento do Paraskate e a busca por um lugar nos Jogos Paralímpicos

 
Tony Alves. Foto: Yuseff Abrahim/MEsp
Os paraskatistas Vinicios Sardi e Tony Alves (foto) conversaram com o Surto Olímpico durante o Welcome STU PRO TOUR, nessa quarta-feira, 16, sobre o desenvolvimento do paraskate através da mistura de esporte e inclusão, o espaço da modalidade nos Jogos Paralímpicos e o entusiasmo por poderem participar do STU, que terá finais de street e park voltadas ao paraskate. Confira:

Diretamente do espaço de abertura do torneio de skate park e street que movimenta a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 20, o Surto conversou com duas referências do Paraskate e traz a entrevista na íntegra. Inicialmente, os atletas comentaram sobre a expectativa sobre o evento e o ineditismo da categoria internacional da modalidade em torneios STU:

"Então, vai ser muito irado, a gente tá aqui no Rio de Janeiro PRO Tour, a gente vai competir na categoria do paraskate, vai ser a primeira vez que vai ter a categoria internacional do paraskate, então vão ser quatro atletas internacionais competindo no park e quatro no street junto com nós brasileiros", comentou Vinicios.

E a expectativa é muito grande, porque a gente tá na luta aí da introdução do paraskate dentro das paralimpíadas, e junto com esse apoio do STU, a gente tá conseguindo muito mais espaço, muito mais visibilidade para fomentar a categoria e estar trazendo novos atletas. Então essa etapa em específico, vai ser uma etapa muito importante para a gente, pela presença internacional de fora e pelo tamanho do evento também", finalizou Sardi.

O paraskatista Tony Alves falou sobre a estrutura do STU, "é sempre bom voltar aqui no STU, né? A estrutura é sempre muito grande, acolhedora, sempre pensando nos atletas. A pista cada ano que passa melhora, sempre colocam alguma coisa para ajudar a gente a fazer uma manobra mais difícil, para a evolução do skate e do paraskate, então esse ano vai ser maior do que foi ano passado".

Vinicios Sardi. Foto: Reprodução/Instagram/Vini Sardi

Os atletas também falaram sobre a inclusão social do paraskate além do esporte, como projetos em escolas, instituições e como a modalidade pode mudar a vida de uma pessoa com deficiência, sendo Sardi e Alves exemplos dessa transformação.

"Hoje na Associação Brasileira de Paraskate a gente tem duas frentes, que é a frente das competições, no caso aqui do STU, de caderno técnico para as categorias do paraskate, mas também temos o lado social, de trazer a pessoa com deficiência para dentro do esporte, mudar a vida delas, como mudou a nossa vida, né? Então, a gente tá sempre buscando novas pessoas com deficiência para trazer para dentro da Associação e mudar a vida delas da forma que o skate mudou a nossa", comentou Vinicios.

Em seguida, o Tony complementou, "e aí tem vários projetos, tanto de apresentações do paraskate em escolas, em sescs, para fomentar e mostrar o paraskate fora do âmbito de competição, para atingir realmente ali aonde o skate em si já não chega muito. Então, o paraskate também vai se apresentando e por consequência conhecendo novos atletas ou até mesmo quem a gente não conhecia antes que já andavam de skate. Então, vai crescendo cada vez mais junto também dessa parte de apresentação."

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