Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino |
A seleção italiana de polo aquático masculino perderá a Copa do Mundo da modalidade do ano que vem após receber uma suspensão de seis meses por ofensas a árbitros e oficiais após a derrota nas quartas de final para a Hungria nas Olimpíadas de Paris.
Os medalhistas de prata da Copa do Mundo de 2023 também foram multados em US$ 50.000 pelo órgão adjudicatório da Unidade de Integridade Aquática (AQIU).
A Itália teve um gol anulado devido a uma falta após uma revisão do VAR durante a partida em 7 de agosto, com o técnico Alessandro Campagna protestando contra a decisão, antes da Hungria vencer na disputa de pênaltis.
Campagna e os jogadores da Itália mais tarde abusaram verbal e fisicamente de árbitros e delegados e oficiais da World Aquatics no estacionamento do local, disse a AQIU.
O veredito da AQIU citou Campagna dizendo a um árbitro: "O que você sabe sobre polo aquático? Você é de Montenegro... sua carreira como árbitro acabou."
Ele disse que os árbitros fugiram enquanto os jogadores os perseguiam.
A Itália também protestou contra a decisão do VAR no dia seguinte, dando as costas aos oficiais durante os hinos nacionais antes da partida de classificação contra a Espanha.
A equipe admitiu ter violado o artigo cinco do código de integridade do World Aquatics, que proíbe comportamento violento ou desrespeitoso, bem como interferência, desobediência ou obstrução à conduta ordenada de um evento.
Campagna também escreveu uma carta aos árbitros e oficiais se desculpando pelo incidente, disse a AQIU.
A suspensão da equipe terminará em abril, deixando-os livres para competir no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, marcado para julho.
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