Foto: Divulgação/CBTE |
Geovanna Meyer representou o Brasil no tiro esportivo em Paris 2024, na primeira vez que o país participou da prova feminina da carabina sem ser país-sede. A atleta do Praia Clube foi a 38ª na carabaina de 10m e a 22ª na carabina 3 posições 50m feminino, sendo a segunda melhor das Américas.
O seu desempenho foi bom, principalmente nos 50m, quando ficou a apenas quatro pontos de conseguir a vaga na final. Ela tem apenas 22 anos e ainda tem mais um ciclo pela frente, na qual a atleta pode chegar mais longe.
Em conversa com o Surto Olímpico, a atleta contou sobre como conheceu a modalidade, o porque de ter escolhido a carabina, além de falar da experiência dos seus primeiros Jogos Olímpicos.
Confira a entrevista:
Surto: Primeiro, gostaríamos que você falasse da experiência de ter se classificado para os Jogos Olímpicos, a primeira vez que o Brasil foi sem ser o país sede e como você avalia a evolução do esporte.
Geovanna: Para mim foi muito importante e para o meu esporte também. Eu acho que todas as mulheres que vieram antes de mim deram um passo importante para que isso acontecesse agora e espero que eu inspire ainda mais meninas para chegar nesse caminho.
S: O que te levou a escolher a carabina?
G: Desde muito nova a minha família já atirava com a carabina, então parece que eu nem tive muita escolha e eu sempre gostei mais da carabina, então foi assim
S:Então você atribui sua entrada no esporte também a sua família?
G: Sim, eu sempre desde muito nova estava lá, mesmo não competindo, então meus pais sempre me levaram para o clube e sempre foi algo muito familiar, então sempre tive muito presente com eles e eles que me colocaram no esporte.
S: O Brasil tem uma medalha de prata na modalidade na Rio 2016, como faz pra crescer ainda mais esse esporte aqui no Brasil?
G: É uma pergunta complicada. Eu acho que é fomentar o esporte, ir para as Olímpiadas, divulgar o esporte, e assim, ter um medalhista olímpico que chama mais a atenção do esporte, leva a entrada de mais pessoas. É fomentar, é conseguirmos levar o esporte, que nem na entrevista nesses momentos que a gente pode aparecer, pra que tenham mais pessoas que conheçam.
S: E pra se concentrar na hora do tiro, como que você faz? Faz uma meditação ou é uma coisa natural?
G: A gente faz meditação antes e a gente sempre fica treinando. Essas técnicas de concentração, para que no momento do tiro se der uma dispersada a gente volta de novo para estar presente ali
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