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Bia Haddad Maia exalta resiliência e força mental na virada contra Jazmin Ortenzi

 

De regata azul e saia branca, Bia olha concentrada para a quadra segurando a raquete
Foto: Giovanna Garcia

O primeiro dia de Billie Jean King Cup foi de muitas emoções no Ginásio do Ibirapuera com uma derrota de virada de Laura Pigossi e uma virada incrível de Bia Haddad Maia após a adversária Jazmin Ortenzi ter dois match points no segundo set. 

Durante sua partida, Bia levantou a torcida e ela falou sobre o quanto este confronto tem o emocional como componente. Porém, ressaltou que o começo ruim passou mais pela parte técnica do que pelo mental. 

"Este é um confronto que a parte emocional, começa já muito alta. Um confronto ente Brasil e Argentina, com uma quadra cheia, onde a emoção, por natureza, já acontece, então aprendi com as grandes jogadoras também que lógico, o tênis é jogado. Se ganhasse o jogo, quem vibrasse mais, com certeza a gente teria muito mais, talvez sul-americana, já nunca vi tantas pessoas vibrarem quanto o sul-americano. E eu entendi na minha carreira que tem hora que é só tênis".

"Eu não estava me encontrando, na verdade não era que eu não estava vibrando, taticamente eu estava jogando mal, acho que isso sim que era a diferença. O fato de eu vibrar, claro que quando as coisas acontecem é muito mais fácil vibrar do que quando você está um set abaixo e quando você está perdendo o jogo. Mas faz parte, estou feliz com a força mental que eu fiz durante ali o final do segundo set. E amanhã tem coisa a melhorar. Claro que a parte vibrante é importante, é uma competição que por natureza, já tem a vibração, mas a gente tem que jogar tênis. Eu acho que isso é o mais importante. É o que eu aprendi na minha carreira", completou.

A brasileira passou por um momento parecido contra a Alemanha em abril, quando perdeu a partida mesmo após um bom começo. Por isso, ela relembrou do confronto do início do ano e revelou ter estudado essa partida para ajudá-la ontem. Bia gostou tanto de seu desempenho que considera que essa foi uma das suas maiores vitórias levando em conta a parte mental.

"Acho que a lição do começo do ano foi a tranquilidade de conseguir me conduzir durante o jogo e não deixar o jogo escapar e, enfim, sair com uma derrota ruim. Eu fiquei a um ponto de sair com uma derrota muito ruim e talvez tenha mentalmente sido um dos melhores jogos da minha carreira, de força mental, mesmo não jogando o meu melhor tênis".

Derrotada por Solana Sierra por 2 a 1 após fazer 6 a 3 no segundo set, Laura conta que viu sua tática dar certo no primeiro set, mas que não conseguiu se adaptar a mudança de jogo da adversária, mas que hoje é outro dia.

"Eu acho que nesse mundo que a gente está jogando, você não consegue somente ter uma tática. Eu comecei com uma tática, principalmente contra a direita dela. Mas ela é uma menina que tá bem no ranking também, que vem jogando torneios, então ela soube se adaptar. No começo do jogo, com certeza ela estava muito nervosa,  cometeu muito mais erros do que no segundo e terceiro set, e ela conseguiu ser muito mais agressiva, e eu não consegui readaptar tão bem a essa mudança de jogo dela.  Mas eu acho que ali no final eu achei a melhor maneira de jogar e entendo que foram alguns pontos que fizeram a diferença. Acabou entrando para ela e saía por um dedo para mim mas feliz de ter tentado até o final de ter deixado tudo que eu pedia". 

A Billie Jean King Cup volta neste sábado ás 14h com o confronto entre Bia Haddad x Solana Sierra com transmissão da NSports. Ainda há ingressos disponíveis no site do Ingresso Nacional.

 

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