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Bob Burnquist vê possibilidades de inclusões no skate olímpico além do vertical e sugere até campeonato de manobras


Durante o Festival Tamo Junto BB, realizado em Natal, o multicampeão de skate Bob Burnquist se aventurou em desafios especiais de modalidades como o surfe e o vôlei de praia, que também compuseram a programação do evento. Mas era no halfpipe montado na área externa da Arena das Dunas que ele se mostrava mais em casa, é claro. Por lá, mostrou otimismo com as obras de um skate park na capital potiguar. E deu aula, literalmente, para crianças atendidas pelo Instituto Skate Cuida. “Foi inspirador ver como o esporte e a música podem unir as pessoas e proporcionar momentos inesquecíveis”, resumiu, apontando o festival promovido pelo Banco do Brasil como um marco na história do esporte nacional. Foram instantes que certamente valeriam um novo episódio para a série documental lançada no streaming Max em 2024 acompanhando a sua trajetória.

No clima do Vert Battle, o circuito nacional de skate vertical, a lenda da modalidade também falou ao Surto Olímpico sobre as perspectivas para a inclusão de uma nova prova no programa olímpico. Ele destacou não estar atualizado sobre as circunstâncias políticas que norteiam o ingresso, mas listou possibilidades que também vê com sentido para os Jogos em termos de atratividade. “A gente pode pensar numa super rampa… Adicionar uma modalidade de skate seria muito legal. Que tal também um campeonato de aéreo? Ou de melhor manobra?”, elencou entre as oportunidades. 

Bob falou ainda sobre a perspectiva do skate em relação ao programa paralímpico. No evento no Rio Grande do Norte, participaram do time de atletas patrocinados pelo Banco do Brasil - lista que inclui Burnquist - os paraskatistas Felipe Nunes e Nando Araújo. O múltiplo medalhista de X Games lembrou que o skate historicamente possui o hábito do compartilhamento dos treinos, sem distinções por gênero ou outras condições. “Essa inspiração é importante para todos nós. Eu me inspiro demais neles, eu acho incrível”, resumiu, mencionando ainda outros nomes do movimento, como Daniel “Amorinha”.

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