Foto: Marcello Zambrana/CPB |
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou na sexta-feira, 25, a premiação que será destinada aos treinadores convocados a integrarem a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e que tiveram seus atletas medalhistas na competição que aconteceu do dia 28 de agosto a 8 de setembro.
Na capital francesa, o Brasil fez sua melhor campanha na história. O país conquistou o maior número total de medalhas, 89, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016. Também bateu o recorde de medalhas de ouro, com 25, batendo as 22 douradas dos Jogos de Tóquio 2020. No total, foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o que rendeu a inédita 5ª posição no megaevento (atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda).
“Para reconhecer e celebrar o esforço de cada treinador, planejamos esta premiação especial para todos os técnicos que contribuíram para este sucesso. Os treinadores foram e têm sido fundamentais na preparação e na motivação de nossos atletas. Eles não apenas moldaram habilidades técnicas, mas também cultivaram a resiliência e a determinação necessárias para os atletas enfrentarem todos os desafios. Cada um de vocês, técnicos, é um pilar fundamental em nossa história paralímpica. Esse desempenho histórico só foi possível graças à dedicação de todos, inclusive, dos treinadores”, afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB e bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008).
A distribuição de valores foi feita de acordo com a cor da medalha e estabelece faixas diferentes de recompensa para profissionais de modalidades individuais e coletivas. Os técnicos de medalhistas de ouro em provas individuais ou coletivas receberão R$ 30 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 20 mil cada e o bronze, R$ 10 mil.
Para cada medalha adicional conquistada pelos seus atletas, os treinadores dentro deste perfil de premiação terão R$ 10 mil a mais pelo primeiro lugar no pódio, R$ 5 mil pela segunda colocação e R$ 2,5 mil pela terceira posição conquistada.
Para os atletas, o CPB já havia determinado a premiação antes da realização dos Jogos Paralímpicos em Paris. Os medalhistas de ouro em provas individuais receberam R$ 250 mil por medalha, enquanto a prata rendeu R$ 100 mil cada e o bronze, R$ 50 mil. Os valores que foram repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representaram um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No Japão, cada medalha de ouro rendeu R$ 160 mil, a de prata, R$ 64 mil, e a de bronze, R$ 32 mil.
Na França, o título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha) valeu um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata foi bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, receberam 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte
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