Alexandre Loureiro/COB |
Ana Marcela Cunha vê 2024 como um bom ano em sua carreira. Em um ciclo de recomeço, em que ela passou por várias mudanças na carreira e na vida, ela não lamenta que a sua segunda medalha olímpica não veio em Paris. Em rápida entrevista com jornalistas durante o Prêmio Brasil olímpico 2024, onde ela recebeu o prêmio de melhor atleta do ano em sua modalidade pela décima segunda vez, Ana Marcela falou sobre o sentimento que ano lhe deixa:
"Eu acho que 2024 foi o ano que para mim foi bom, no final das contas. E foi como você acabou de falar, foi um ciclo de recomeço. Foi onde eu operei, terminei me mudando, fazendo outro planejamento, depois passando por uma adaptação, após me mudar para a Itália, outra cultura, outra comida, outros treinos, tudo perto da olimpíada, então foi uma mudança muito muito grande."
Ana Marcela, que completou agora no fim de novembro um ano morando na Itália, onde treina sob as instruções de Fabrizio Antonelli, vê como positiva a mudança de treinador, que mesmo em pouco tempo não veio o pódio em Paris, onde ela terminou em quarto lugar, lhe garantiu o heptacampeonato do circuito mundial de águas abertas:
"Em oito meses morando lá, a gente estava competindo na Olimpíada. Então assim é uma mudança muito rápida realmente, mas eu acredito que foi uma mudança muito bem pensada e que deu certo. Se não tivesse dado certo a gente não estaria na olimpíada, a gente não tinha conquistado pela sétima vez o circuito mundial."
Sobre o futuro, Ana Marcela não deu muitas pistas, mas celebrou que agora o próximo será 'normal': "A questão agora também vamos um pouco mais tempo agora de poder fazer todo o planejamento com mais tranquilidade, né? "
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