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Após mais um Super Crown, Rayssa Leal entra em seleto grupo de brasileiras tricampeãs mundiais

 

Foto: Divulgação/SLS

Rayssa Leal não cansa de fazer história. No último domingo (15), ela foi tricampeã mundial de skate street após vencer pelo terceiro ano seguido o Super Crown, o campeonato mundial da SLS e isso lhe rendeu a entrada em um seleto grupo de atletas brasileiras.

O esporte brasileiro tem poucos atletas que ganharam três ou mais títulos mundiais representando as cores do país e no feminino, o grupo é ainda mais fechado. A primeira a conseguir o feito foi Ana Marcela Cunha em 2017 após ser tricampeã mundial do 25km da maratona aquática. 

A segunda foi a judoca Mayra Aguiar, que foi tricampeã mundial na categoria até 78kg, ganhando em 2014, 2017 e 2022.

A terceira foi a ginasta Rebeca Andrade, porém ela não foi tricampeã na mesma prova. Rebeca venceu o salto no Mundiais de 2021 e 2023 e do individual geral no Mundial de 2022, o que lhe dá acesso ao grupo de brasileiras tricampeãs.

Rayssa chegou domingo se contarmos apenas os Mundiais da SLS. Se contarmos com o Mundial organizado pela World Skate, a entidade que organiza o skate nos Jogos Olímpicos, ela chega a cinco Mundiais, sendo que em 2022 e 2024 ela conquistou os dois. Assim, ela teria entrado para o grupo ano passado assim como Rebeca.

Contando com os homens, o grupo também não é muito grande. No automobilismo, o Brasil tem dois: Ayrton Senna e Nelson Piquet. Na vela, Torben Grael tem quatro títulos e Robert Scheidt coleciona 12 mundiais, enquanto no vôlei de praia, Emanuel Rego tem três títulos mundiais, sendo um deles conquistado no Rio de Janeiro.

No futebol, o Rei Pelé venceu em 1958, 1962 e 1970 e o Zagallo participou de quatro dos cinco títulos mundiais, sendo jogador em 1958 e 1962, técnico em 1970 e coordenador técnico em 1994. 

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