Foto: Divulgação |
Medalhista olímpico na esgrima, o cubano Carlos Alberto Pedroso morreu na quarta-feira (25) em Cienfuegos aos 57 anos.
O Instituto Nacional de Esporte, Educação Física e Recreação (Inder) deu a notícia, sem dar informações sobre a causa da morte.
No entanto, horas depois, o jornalista Raúl Rodríguez publicou no Facebook que o veterano esgrimista morreu após sofrer “graves queimaduras num acidente doméstico”, embora não tenha especificado a extensão dos ferimentos ou se estava hospitalizado no momento do seu acidente. morte.
Nascido em 28 de janeiro de 1967 e considerado um dos melhores espadachins cubanos das décadas de 80 e 90, alcançou seu triunfo esportivo mais importante em 2000. Junto com Nelson Loyola e Iván Trebejo, Pedroso conquistou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Na primeira fase derrotou a Alemanha. Na semifinal, a seleção cubana perdeu para a França (finalmente vice-campeã após perder para a Itália), enquanto na briga pelo terceiro lugar venceu a Coreia do Sul.
Em campeonatos mundiais, ele foi quatro vezes medalhista. Na competição por equipes conquistou o título na Cidade do Cabo, África do Sul, em 1997, e o bronze em Denver, Estados Unidos, em 1989, e em Seul, Coreia do Sul, em 1999, enquanto na prova individual ficou em terceiro lugar em 1998, em La Chaux-de-Fonds, Suíça.
A conquista de Pedroso em Sydney 2000 é a última medalha que a esgrima de Cuba conseguiu em uma prova olímpica. A disciplina rendeu um total de 10 medalhas na história da Ilha, cinco das quais (três de ouro e duas de prata) foram obtidas em 1900 e 1904 por Ramón Fonst, que foi o primeiro campeão olímpico cubano e também o primeiro atleta a alcançar um medalha para a América Latina na história do Olimpismo.
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