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| Foto: Divulgação |
O Comitê Olímpico Nacional do Sri Lanka (NOCSL) corre o risco de ser banido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), já que seu Secretário-Geral Maxwell De Silva continua a desafiar sua suspensão devido a violações éticas e violações de conduta.
A suspensão, endossada pelo COI e pelo Conselho Olímpico da Ásia, é resultado do relatório de inquérito do Comitê de Ética sobre suposta má conduta financeira envolvendo de Silva e o ex-presidente do NOCSL Hemasiri Fernando relacionado às Olimpíadas do Rio de 2016.
O relatório revelou descobertas alarmantes, incluindo uma auditoria do governo que mostrou que tanto de Silva quanto Fernando reivindicaram US$ 10.000 (€ 9.500) para viagens e acomodações durante as Olimpíadas do Rio, apesar de já terem recebido o pagamento do COI em 2016. O inquérito também descobriu ações não autorizadas, como enviar seis indivíduos para os Jogos da Commonwealth de Birmingham de 2022 sem as aprovações necessárias do Ministério dos Esportes.
Além de De Silva e Fernando, vários outros oficiais estão sendo acusados de corrupção, incluindo os vice-presidentes Shirantha Peiris e Suranjith Premadas, que usaram indevidamente fundos para um campo de tiro e instalações de equitação em suas propriedades privadas.
Shirantha Peiris, do Comitê de Finanças, também está atualmente sob investigação pela importação de armas e munições sob o disfarce da Rifle Shooting Federation, que foi então vendida privadamente.
Após o relatório, o COI pediu ao presidente do NOC, Suresh Subramaniam, que convocasse uma reunião de emergência do Conselho Executivo e abordasse a questão prontamente, pois esses problemas de governança estavam minando a reputação e a funcionalidade da organização — impactando negativamente a participação do Sri Lanka no movimento olímpico.
Apesar da seriedade dessas descobertas, o Conselho Executivo do NOC, que se reuniu em 19 de novembro, não agiu sobre o pedido de suspensão, desafiando as instruções dos órgãos globais e regionais. Além disso, Rifdy Fahmy, um membro proeminente do Comitê Executivo, apresentou sua renúncia, escolhendo preservar sua dignidade e defender sua reputação.
O assunto continua sob investigação pela Unidade Especial de Investigação (SIU) do Ministério dos Esportes do país e foi encaminhado ao Departamento de Investigação Criminal.
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