Foto: Susana Vera/REUTERS |
No último compromisso da primeira fase do Mundial de handebol masculino, o Brasil supera início ruim e vence os Estados Unidos por 31 a 24. Disputada na tarde deste domingo (19), em Oslo, na Noruega, a partida também garantiu a classificação da seleção no grupo E – junto com Portugal e Noruega, que ainda se enfrentam hoje.
A equipe norte-americana aproveitou o início instável do Brasil e ficou a frente pela maior parte do primeiro tempo, com 12 a 10 no intervalo. Comandados pelo lateral Aboubakar Fofana, os Estados Unidos conseguiram frear as ações ofensivas do time de Marcus Tatá, que terminou os 30 minutos iniciais com 48% de aproveitamento.
O retorno para o segundo tempo foi muito melhor, com o Brasil aproveitando os rápidos contra-ataques e a tarde inspirada dos pontas: Rudolph Hackbarth, com 8 gols na direita, e Joel Felipe, com 7 gols na esquerda. O goleiro Rangel também somou 17 defesas e, na reta final, fez o primeiro gol dele no Mundial, quando os Estados Unidos estavam com o gol vazio.
Agora, as três seleções se unem às outras classificadas no grupo F (Suécia, Espanha e o vencedor entre Japão e Chile, que jogam nesta segunda-feira) para o início da segunda fase, chamada também de Main Round. Neste caso, apenas os resultados contra as outras seleções classificadas são levados em conta. Ou seja, os dois pontos na vitória contra a Noruega e a derrota contra Portugal.
Baixo aproveitamento ofensivo deixa Brasil atrás no placar
O início de jogo mostrou um sistema defensivo dos Estados Unidos eficiente, deixando a seleção brasileira sem marcar nos primeiros seis minutos. O primeiro gol veio com o ponta Rudolph, que tem 100% de aproveitamento nos tiros de 7 metros na competição. A seleção norte-americana começou a errar as ações ofensivas e o Brasil acelerou as transições para o ataque, empatando o jogo aos 15 minutos.
Nos minutos seguintes, a equipe de Marcus Tatá continuou com dificuldades para concluir as jogadas de ataque, e a seleção dos Estados Unidos continuou com a frente no placar na maior parte do tempo. Algumas jogadas individuais chamaram a atenção, como o lateral rival Aboubakar Fofana e o pivô brasileiro Guilherme Santista, que fez o gol mais bonito da primeira etapa.
Estados Unidos soma exclusões, Rangel cresce e Brasil vira jogo
Santista tinha um aproveitamento positivo, com 3/3 no ataque, quando tomou a exclusão após falta. Ainda assim, o Brasil conseguiu acelerar nos contra-ataques e empatou o jogo em 15 a 15. Logo após, o pivô Andrew Donlin, dos Estados Unidos, foi expulso após tentar impedir uma ação ofensiva brasileira com o cotovelo. Com a superioridade em quadra, o Brasil retomou a frente e não a perdeu mais.
Rangel, goleiro destaque na vitória contra a Noruega, estava apagado no jogo. Quando o Brasil assumiu a liderança, o protetor das redes brasileira também apareceu, com defesas com o pé e até um gol, no momento que os Estados Unidos estava sem goleiro. Com desvantagem e querendo reverter o placar, os norte-americanos saíram pro jogo e cederam muitos contra-ataques, favorecendo a construção da vantagem final.
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