Jelinic teve o melhor aproveitamento no ataque croata (7 de 7 em gols) Foto: Reuters |
O adversário será conhecido amanhã após o duelo entre Dinamarca e Portugal pela outra semifinal. Na última final de Mundial em que esteve presente, a Croácia perdeu para a mesma França, na própria Arena Zagreb. Desde então, os croatas sonhavam com a revanche, após a derrota de 24 a 19 imposta pelos franceses.
O apoio da torcida foi fundamental para a construção da larga vantagem em 18 a 11 no primeiro tempo. As duas equipes a primeira metade de jogo com 65% de eficiência no ataque. A Croácia, em compensação, chutou mais ao gol. As oportunidades surgiam após os croatas encaixarem melhor a defesa, que favoreceu a construção do placar nas transições em velocidade. Marin Jelinić, ponta croata, fez cinco gols e fechou os 30 minutos com 100% de conversão das tentativas – três delas em contra-ataques.
A missão da França era melhor a defesa para reduzir a desvantagem de sete gols. Com menos de dois minutos de bola rolando no 2º tempo, o central Aymeric Minne, que vinha desafogando o ataque francês (3/3 gols) fez falta com o cotovelo e foi expulso. Ainda assim, os franceses conseguiram reduzir a vantagem para cinco gols.
O jogo ficou mais parado, com reclamações dos dois lados pelas faltas duras. Desde o fim do primeiro tempo, o goleiro francês Charles Bolzinger, que veio do banco, melhorou o número de defesas para que a França tentasse uma reação. Romper a barreira dos cinco gols ficou ainda mais difícil quando Kuzmanović também começou a fazer boas defesas para o lado croata.
Aos 52 minutos, comandados por Dika Mem, a França reduziu a vantagem para três bolas. Pra melhorar, a Croácia ficou com dois a menos após exclusões sucessivas por dois minutos. Mesmo assim, a França desperdiçou as chances para reduzir a vantagem, para delírio da torcida em Zagreb.
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