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Laura Raupp vence bateria e mais seis brasileiros competem no primeiro dia do Mundial júnior de surfe

O Mundial Júnior de surfe, realizado em Urbiztondo Beach, nas Filipinas, começou nesta segunda (13) com a presença de sete brasileiros na delegação. Com a primeira rodada das chaves masculina e feminina finalizadas, o Brasil avançou com a vitoriosa Laura Raupp para a rodada de 16, enquanto os seis demais brasileiros não triunfaram nas baterias e vão disputar a repescagem da competição, marcada para a noite dessa segunda-feira (13).

Sophia Medina. Foto: Cait Miers/World Surf League

A principal competição júnior do surfe apresenta o futuro e o presente da modalidade com a presença de Luana Silva, Laura Raupp, Sophia Medina, entre as mulheres, e Léo Casal, Ryan Kainalo, Cauêt Frazão e Heitor Mueller, na chave masculina, representado o Brasil.

Na primeira sessão disputada, Laura Raupp venceu a bateria 5 e avançou direto à rodada de 16, enquanto os demais vão ter a segunda chance de se classificarem na repescagem, programada para hoje a noite (13), no horário de Brasília.

Mesmo com baterias perfeitas, Luana Silva e Ryan Kainalo sofreram virada nos segundos finais por seus adversários e como apenas o líder avança direto, foram relegados à rodada de eliminação. Os demais ficaram afastados da vitória, mas tem condição de alcançarem a terceira fase do Mundial nessa segunda.

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Os primeiros momento de ação da "brazilian storm" em San Juan foi com Sophia Medina, a irmã mais nova do multicampeão Gabriel Medina fez uma bateria sólida e somou 5.40. O forte desempenho da jovem surfista foi prejudicado por uma punição que a deixou com apenas uma de duas notas válidas.

A jovem brasileira acabou terminando em terceiro, com a francesa Hina-Maria Conradi (7.07) liderando e a taitiana Kohai Fierro (5.93) fechando a bateria em segundo.Última colocada, Sophia disputará a repescagem para se manter viva na competição.

Apesar de obter a melhor onda da bateria e o melhor somatório final, a brasileira acabou sofrendo uma punição por interferir na onda de outra atleta e a segunda nota obtida pela paulista foi desconsiderada. Até o momento da penalização, Sophia avançaria com a soma de 10.20, tendo uma 4.80 na última onda, mas acabou por apenas ter o 5.40 contabilizado.

Luana Silva. Foto: Cait Miers/World Surf League

Em seguida, Luana Silva, quinta colocada em Paris-2024 e sétima no Challenger Series, fez uma bateria forte e acabou superada no último minuto pela peruana Catalina Zariquiey por apenas 0.29. A brasileira natural de Honolulu, no Havaí, recebeu nota de 5.33 e buscou aumentar a contagem até o fim da bateria, quando anotou 6.83, terminando com soma final de 12.16.

A rival peruana buscou duas ondas seguidas de 5.93 e 6.50, somando 12.43, ainda no meio da disputa, e superou Luana, que se classificou para a repescagem. A filipina Mara Lopez abandonou a prova antes do início da bateria.

O primeiro triunfo brasileiro foi com Laura Raupp, a catarinense dominou o heat 5 ao marcar 12.16 (5.33+6.83, mesmas notas de Luana Silva), avançando direto para a rodada de 16, enquanto a japonesa Cocona Kawase (7.46) e a sul-africana Lily Heny (5.00), vão passar pela rodada eliminatória.

Entre os homens, Cauet Frazão e Léo Casal não passaram dos dez pontos somados e vão disputar a repescagem. Primeiro na água, Cauet disputou o heat 2 e anotou 8.60 (5.00+3.60) contra 12.76 do vencedor australiano Jarvis Earle. Por apenas 01.7, o brasileiro ficou a frente do basco Keoni Lasa (8.43).

Já Léo Casal teve nota final de 7.90 (4.43+3.47), não suficiente para ultrapassar o indonésio I Made  Pajar Ariyana (11.60). O asiático foi o único surfista da bateria a furar a barreira de cinco pontos em uma nota. O outro membro do heat, Toby Espejon, das Filipinas, marcou 7.60.

Com uma bateria forte e técnica, Heitor Mueller surfou aéreo, anotou 12.10 (6.83+5.27) e não obteve a vitória no heat. O surfista brasileiro perdeu para o australiano Lennix Smith (13.20) que logo no início buscou 6.17 e 7.03, maior nota da disputa.

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Mueller buscou até o fim substituir o 5.27, mas não achou ondas para desenvolver manobras. Junto ao estadunidense Blayr Barton (9.33), Heitor vai disputar a repescagem do Mundial júnior.

O último brasileiro a entrar na água foi Ryan Kainalo, promessa do país e atual campeão sul-americano júnior, o surfista sofreu virada na última onda e ficou na segunda posição da sétima bateria. O estadunidense Owen Moss (13.40) anotou um aéreo e superou Ryan que tinha 13.27 (7.50+5.77) no último segundo. 

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