* Com Laura Dolabella e Paulo César Guimarães
Em entrevista ao Surtocast, Pri Daroit revela momentos marcantes de sua trajetória no vôlei e destaca sua conexão com o Minas Tênis Clube.
Priscila Daroit, ou simplesmente Pri, é uma das principais referências do Gerdau Minas e um nome de peso no vôlei brasileiro. Natural de Porto Alegre, a ponteira acumula uma trajetória marcada por desafios, amadurecimento e conquistas, incluindo vários títulos pela equipe mineira. Em uma conversa exclusiva ao Surtocast, Pri abriu o coração para relembrar momentos que definiram sua carreira e reforçar sua paixão pelo esporte e pelo Minas Tênis Clube.
A história de Pri no vôlei começou cedo. Aos 15 anos, ela deixou a família no Rio Grande do Sul para encarar a rotina desafiadora das categorias de base em São Caetano do Sul (SP). "Foi um choque cultural e emocional. Morar com seis meninas em uma república me ensinou sobre responsabilidade e amadurecimento," contou. Mas foi em 2007, ao chegar ao Minas, que a atleta sentiu a dimensão do que é representar um clube tão tradicional. "Lembro da sensação ao desembarcar em Confins: parecia que eu estava indo para o meio do mato! Mas hoje sou apaixonada por Belo Horizonte e pelo Minas."
Com dez temporadas no clube, Pri construiu uma relação única com a torcida e os colegas. Ela destacou o carinho dos fãs como uma das grandes motivações para seguir se dedicando em quadra. "A torcida do Minas é incrível. Tem fãs que me acompanham desde o início da minha carreira. Ver a arena cheia, com crianças e torcedores tão fieis, é emocionante. Isso mostra como o esporte pode inspirar e criar laços que vão além das quadras."
O ano de 2025 marca um momento especial para o clube, que celebra 90 anos de história. Pri destacou como é vestir a camisa do Minas em um período tão simbólico. "Vestir essa camisa é uma honra. Quem conhece o vôlei sabe o peso que é jogar pelo Minas. Esse clube me acolheu, me deu uma família e me permitiu viver momentos inesquecíveis. Esses 90 anos representam a grandeza dessa história e a força de uma comunidade apaixonada."
Entre os momentos mais especiais de sua trajetória está a conquista da Superliga 2020/2021, em plena pandemia. "Foi minha primeira Superliga, e vencer pelo Minas foi inesquecível. Aquela temporada representou mudanças e superação, tanto para mim quanto para o clube."
Na entrevista, Pri também falou sobre as mudanças táticas em sua carreira, saindo de central e oposta até se firmar como ponteira, uma posição que ela ama desempenhar. "Ser ponteira sempre foi meu sonho. Via a Paula Pequeno e a Virna e pensava: 'Quero ser como elas'. Hoje, me sinto realizada."
Além do vôlei, a atleta compartilhou desejos pessoais, como o sonho de construir uma família e ser mãe. "São escolhas que a gente tem que planejar, mas não escondo de ninguém que esse é meu maior sonho," confessou. Ela também destacou as dificuldades enfrentadas pelas atletas femininas ao equilibrarem carreira e maternidade. "A mulher atleta sofre muito. Além de planejar a gravidez, precisa lidar com o tempo fora das quadras e com a retomada da carreira. No masculino, é comum ver jogadores com filhos nos jogos, mas no feminino é diferente. Isso mostra como ainda temos desafios para superar nesse aspecto," refletiu.
O bate-papo foi proporcionado pela Melitta, parceira oficial do Minas e do vôlei brasileiro. Ao final da conversa, Pri reforçou sua gratidão pela trajetória e pela torcida, que continua crescendo e impulsionando sua jornada.
Para conferir a entrevista completa e mergulhar ainda mais na história de Pri Daroit, ouça o nosso episódio do Surtocast completo por aqui. Não perca!
Pri Daroit em quadra pela Superliga. Créditos: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube
A história de Pri no vôlei começou cedo. Aos 15 anos, ela deixou a família no Rio Grande do Sul para encarar a rotina desafiadora das categorias de base em São Caetano do Sul (SP). "Foi um choque cultural e emocional. Morar com seis meninas em uma república me ensinou sobre responsabilidade e amadurecimento," contou. Mas foi em 2007, ao chegar ao Minas, que a atleta sentiu a dimensão do que é representar um clube tão tradicional. "Lembro da sensação ao desembarcar em Confins: parecia que eu estava indo para o meio do mato! Mas hoje sou apaixonada por Belo Horizonte e pelo Minas."
Com dez temporadas no clube, Pri construiu uma relação única com a torcida e os colegas. Ela destacou o carinho dos fãs como uma das grandes motivações para seguir se dedicando em quadra. "A torcida do Minas é incrível. Tem fãs que me acompanham desde o início da minha carreira. Ver a arena cheia, com crianças e torcedores tão fieis, é emocionante. Isso mostra como o esporte pode inspirar e criar laços que vão além das quadras."
O ano de 2025 marca um momento especial para o clube, que celebra 90 anos de história. Pri destacou como é vestir a camisa do Minas em um período tão simbólico. "Vestir essa camisa é uma honra. Quem conhece o vôlei sabe o peso que é jogar pelo Minas. Esse clube me acolheu, me deu uma família e me permitiu viver momentos inesquecíveis. Esses 90 anos representam a grandeza dessa história e a força de uma comunidade apaixonada."
Entre os momentos mais especiais de sua trajetória está a conquista da Superliga 2020/2021, em plena pandemia. "Foi minha primeira Superliga, e vencer pelo Minas foi inesquecível. Aquela temporada representou mudanças e superação, tanto para mim quanto para o clube."
Jogo entre Gerdau Minas x Batavo Mackenzie. Créditos: Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube
Na entrevista, Pri também falou sobre as mudanças táticas em sua carreira, saindo de central e oposta até se firmar como ponteira, uma posição que ela ama desempenhar. "Ser ponteira sempre foi meu sonho. Via a Paula Pequeno e a Virna e pensava: 'Quero ser como elas'. Hoje, me sinto realizada."
Além do vôlei, a atleta compartilhou desejos pessoais, como o sonho de construir uma família e ser mãe. "São escolhas que a gente tem que planejar, mas não escondo de ninguém que esse é meu maior sonho," confessou. Ela também destacou as dificuldades enfrentadas pelas atletas femininas ao equilibrarem carreira e maternidade. "A mulher atleta sofre muito. Além de planejar a gravidez, precisa lidar com o tempo fora das quadras e com a retomada da carreira. No masculino, é comum ver jogadores com filhos nos jogos, mas no feminino é diferente. Isso mostra como ainda temos desafios para superar nesse aspecto," refletiu.
O bate-papo foi proporcionado pela Melitta, parceira oficial do Minas e do vôlei brasileiro. Ao final da conversa, Pri reforçou sua gratidão pela trajetória e pela torcida, que continua crescendo e impulsionando sua jornada.
Para conferir a entrevista completa e mergulhar ainda mais na história de Pri Daroit, ouça o nosso episódio do Surtocast completo por aqui. Não perca!
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