A equipe do Osasco conquistou o tetracampeonato da Copa Brasil de vôlei feminino ao derrotar o SESI Bauru por 3x1 (27/25, 16/25, 27/25 e 26/24) em 1h41m de jogo. O confronto, realizado nesse sábado (8), na Arena Multiuso, em Santa Catarina, coroou a equipe osasquense com o primeiro troféu da equipe desde 2018, enquanto as bauruenses sofrem o segundo vice para as rivais e focam na Superliga Feminina. O título valeu classificação para a Supercopa Feminina e o Sul-Americano de clubes 2025.
 |
| Foto: Osasco Voleibol Clube/Divulgação |
Construindo campanha impecável, o Osasco Voleibol Clube foi campeão da Copa Brasil feminina de vôlei 2025. O torneio de tiro curto em formato de mata-mata teve a equipe osasquense com o título da competição conquistado sobre as arquirivais estaduais do SESI Bauru por 3x1.
A equipe campeã sobreviveu a três tie-breaks e teve Nathália Zilo como líder em quadra. Além disso, nos últimos quatro jogos entre as equipes, o Osasco venceu todos - três vezes por 3x0 e uma por 3x1. A última vez em que o cenário se inverteu, foi em 13/12 de 2023, com o SESI anotando 3x1.
No caminho para a final, o Osasco superou na estreia o Mackenzie por 3x0 e, na semifinal, o Minas Tênis Clube pelo placar de 3x2. Por outro lado, o SESI Bauru teve duas partidas complicadas, nas quartas derrotou o SESC Flamengo por 3x0 e, em seguida, o Praia Clube por 3x1. A final é a primeira decisão do vôlei feminino brasileiro desde da Superliga 16/17 sem um clube mineiro presente.
A maior pontuadora foi Nathália Zilo, do Osasco, com 20 pontos somados. Além disso, a ponteira recebeu o viva vôlei pelo amplo destaque em quadra. Logo atrás, Mayhara Silva, do Bauru, marcou 19 pontos e sua companheira de clube, Lorenne Teixeira anotou 15.
No primeiro set da decisão, o Osasco começou com muito ritmo e abriu 4/0 e 7/4. Sem deixar as rivais estaduais descolarem, o Bauru saiu de 10/12 para 14/12 e 15/15. Em nova série positiva da equipe osasquense, o clube abriu 20/16 e viu o SESI empatar em 21/21. O Osasco ficou atrás em 22/23, perdeu duplo set point e fechou a conta em 27/25 com ponto de Tiffany.
"Vai ter mulher trans campeã da Copa Brasil, sim! Vai ter sim, chega de transfobia, vai ter mulher campeã sim! É uma emoção muito grande..." 🎙️ #VoleiNoSporTV
— Portal Vôlei Brasil 🏐🇧🇷 (@portal_volei) February 9, 2025
-Tifanny Abreu, após a conquista do Osasco São Cristóvão.pic.twitter.com/akgpWxib26
A segunda parcial apresentou a força do Bauru, o clube do interior paulista começou em iguais frente as rivais da grande São Paulo, mas após abrir 10/6, ampliou a vantagem para 14/9 e 16/10. Sem observar reação do Osasco, que pouco era acertivo no set, o SESI anotou 20/14 e 25/16 para igualar o placar em 1x1.
Com o ritmo renovado, o Osasco ocupou a primeira parte do terceiro set com muitos pontos ao anotar 7/1 e 12/6 sobre o Bauru. A levantadora osasquense Giovana Gasparini, destaque do time até então, sentiu lesão no joelho e desfalcou o time titular, abrindo brecha para o crescimento bauruense.
A partir de 20/14 para o Osasco, o Bauru marcou 18/20 e 23/21, implodindo a vantagem inicial das rivais. Apesar disso, o SESI perdeu set point e salvou um das rivais, que fecharam em 27/25. Osasco 2x1 e perto do título.
O quarto set começou com as bauruenses embaladas, o SESI abriu 3/0 e 5/1 sobre o Osasco que entrou a partida e saiu de 2/6 para 7/7. O alto nível de vôlei do jogo favoreceu as osasquenses, mas o Bauru buscava igualar com todo o talento do conjunto.
A equipe do Osasco abriu 18/14 e 20/17, mas o jogo empatou em 23/23. O destaque do set até o momento foi o ponto da líbero Léia Silva, do Bauru. As osasquenses apontaram 24/23, perderam set point e fecharam em 26/24 para serem tetra da Copa Brasil.
0 Comentários