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| Foto: Gustavo Alves/CBAt |
Tradicionalmente disputada nos primeiros meses do ano, a Copa Brasil de Marcha Atlética normalmente impõe um duro adversário aos competidores: o calor do verão brasileiro. Mas os atletas da elite da marcha atlética elogiaram o circuito montado na Cidade Universitária da USP, em São Paulo, totalmente coberto por árvores. A sombra ajudou a evitar o desgaste, já que o clima da cidade de São Paulo está sob a influência de uma forte onda de calor.
O circuito de 1 km foi montado na Avenida Professor Mello Moraes. De um lado, estava a Raia Olímpica; do outro, a pista de atletismo e o velódromo do Centro de Práticas Esportivas da USP. Além disso, a programação começou cedo, com a largada dos 35 km e dos 20 km às 6 horas e às 7:10, respectivamente.
"A sombra das árvores ajudou muito, o horário da largada contribuiu bastante, junto com os pontos de hidratação com água e esponjas. O percurso foi muito bom, e tudo isso ajuda a gente a fazer boas marcas. Então é parabenizar a CBAt por mais um evento de êxito", disse Viviane Lyra (Praia Clube-Exército-Futel-MG), campeã dos 20 km.
"Foi fantástico, eu amei o percurso. A arborização, a rua... foram 35 km e não peguei nenhum pedacinho com sol", celebrou Mayara Vicentainer (IABC/FMEBC-SC), que largou às 6 horas e venceu a prova mais longa da programação. "Ainda teve ventinho, o ar fresco por causa das árvores... Achei um percurso incrível".
Vice-campeão olímpico dos 20 km e dono de 17 medalhas de ouro da Copa Brasil de Marcha (14 no adulto, 2 no sub-20 e 1 no sub-18), Caio Bonfim afirmou que a competição sempre enfrentará o desafio do calor. "Não tem jeito. Seja no Nordeste, em Brasília, em Santa Catarina... o começo do ano sempre é quente no Brasil. Mas aqui foi um percurso bom, em um lugar legal, com sombra".
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