O Esporte Clube Pinheiros (ECP), gigante do esporte brasileiro, está rebaixado para a Superliga B após derrota por 3x1 para o Paulistano Barueri. Jogando fora de casa, nessa sexta (14), pela 21ª rodada da Superliga feminina, o ECP precisava de vitória em três ou quatro sets contra o Paulistano. No entanto, o revés contra as rivais baruerienses decretou a relegação da equipe alvi-celeste, presente desde a temporada inagural em 1994/1995. Fora de casa, o Praia Clube teve trabalho, mas derrotou o Brusque por 3x2.
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Foto: Ricardo Bufolin |
O rebaixamento do Pinheiros é inédito na história do gigante paulista. A equipe feminina está presente na elite do vôlei nacional desde a temporada de 94/95, quando o torneio ganhou a atual nomenclatura. Porém, para a temporada 25/26, vinte e um anos depois, o clube jogará a Superliga B em busca de uma das duas vagas para retornar à primeira divisão.
Em relação a tabela, o Pinheiros somou 16 pontos em 21 jogos, fechando a penúltima rodada da competição na 11ª posição. O Brasília, 10° colocado e primeiro fora da zona de relegação, tem 22 pontos nos mesmos jogos disputados. Mais cedo, o clube brasiliense derrotou o SESI Bauru por 3x0 e deixou o ECP em situação delicada.
A equipe do Barueri que não tem nada haver com a situação do Pinheiros, venceu as rivais estaduais para ir a 28 pontos e garantir lugar no g-8 da competição. O Paulistano, que passou parte da temporada lutando contra o rebaixamento, venceu sete dos últimos oito jogos para repetir a campanha de 23/24 e ir ao mata-mata decisivo. Entre a oitava e a décima colocação, Maringá, Mackenzie e Brasília tem 23 pontos cada e brigam pela última vaga.
Em grande fase, a barueriense Jheovana Emanuele foi a vencedora do viva vôlei e anotou 26 pontos no jogo, sendo a maior pontuadora do confronto. Duas atletas do Pinheiros empatam em segundo lugar, Karen Anjos e Fran Richter marcaram 17 pontos cada.
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Créditos: Bruno Cunha/Praia Clube |
No outro jogo da sessão, o Praia Clube, atual campeão sul-americano de vôlei, retornou a Superliga com vitória sofrida sobre o rebaixado Brusque por 3x2. A equipe praiana garantiu a liderança da Superliga com 47 pontos, mas o Minas soma 43 e um jogo a menos. Como a dupla mineira esteve no sula, semana passada, os clubes somam menos jogos que a maioria dos rivais (Praia com 20 e Minas com 19).
As praianas entraram com time titular e favoritas contra o Brusque, rebaixado e lanterna com cinco pontos em 21 jogos. Porém, a "ressaca" pós-título do sul-americano, que foi uma "montanha-russa" para o Praia, cansou o clube mineiro, que abriu 2x0 e sofreu empate em 2x2.
No tie-break até 15 pontos, o Praia teve dificuldade para abrir distância e o placar ficou em iguais contra o Brusque em 4-4, 8-8 e 11-11. O clube catarinense teve ponto do jogo em 15-14, 16-15 e 17-16, mas desperdiçou as oportunidades, habilitando o Praia a vencer os três pontos finais e fechar o jogo em 19-17.
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