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Rafael Nadal fala sobre o revezamento da tocha em Paris: "Eu não sabia de nada até 10 minutos antes"

História interna de Nadal e a tocha em Paris: "Eu não sabia de nada até 10 minutos antes
Foto: Reuters/Dylan Martinez

Foi um dos momentos mais emocionantes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris: o revezamento em que Zidane entregou a tocha a Rafa Nadal. Vários meses depois, ainda são conhecidos detalhes dessa cerimônia, contados por seus protagonistas.

No podcast 'Served with Andy Roddick', o ex-tenista espanhol disse que quase não sabia detalhes do que faria até 10 minutos antes. "Recebi um telefonema do presidente da organização dos Jogos e ele me perguntou se eu queria fazer parte da cerimônia. Eu disse a eles que sim, aceitei isso como uma verdadeira honra", disse Nadal.

Mas Nadal não sabia mais detalhes. "Aquele dia foi diferente, normalmente eu teria ido com a equipe espanhola de barco, mas eles me disseram que eu não podia. Eu não sabia o que ia fazer até cinco ou dez minutos antes, era super secreto", revelou ele em seu bate-papo com Andy Roddick.

Nadal explicou que "cheguei lá sem saber o que ia acontecer, fiquei esperando meia hora em uma pequena sala, chegar foi caótico por causa de todas as pessoas lá e por causa da chuva, e quando comecei a caminhar para o palco eles me explicaram que eu ia levar a tocha. Eu estava nervoso, antes de subir as escadas fiquei esperando por cerca de dois minutos e, quando percebi o que estava acontecendo, comecei a chorar. Então eu disse a mim mesmo: 'pare, não é hora de chorar, é hora de curtir'", disse ele.

O 22 vezes vencedor do Grand Slam enfatizou que "nunca terei a oportunidade de agradecer o suficiente à organização, à equipe olímpica e à França. Sem ser francês, para me dar aquele momento, não qualquer momento da cerimônia, mas aquele, para receber a tocha de Zidane em frente à Torre Eiffel... Foi um dos momentos mais emocionantes da minha carreira no tênis, sem dúvida", disse ele.

De Alcaraz, Sinner, Federer...

O espanhol falou ainda sobre o circuito, sobre os mais novos como Alcaraz e Sinner. "É uma nova geração de grandes tenistas. Acho que eles continuarão a ajudar este belo esporte a crescer e atrair fãs (...). Carlos é um ótimo garoto. Um ótimo menino com uma família muito boa por trás dele, com valores positivos. Humilde."

E ele relembrou seus duelos com Federer, contra quem acredita ter jogado algumas das melhores partidas de sua carreira, e por que talvez sua rivalidade com Roger seja mais atraente para os fãs do que a de Djokovic: "É um pouco mais um jogo de xadrez"

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