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Miniguia da temporada 2025 do skate: Conheça as principais competições e como acompanhar

O skate vai ter agenda cheia em 2025, ao todo serão 4 grandes competições internacionais com provas de street, park e vertical: Mundial, SLS, STU Pro Tour e WST. Os principais skatistas do Brasil como Rayssa Leal, Giovanni Vianna, Raicca Ventura e Augusto Akio, o japinha, além de talentos de todo o mundo, vão disputar títulos em três continentes e seis países. O Surto preparou um guia com todas as informações disponíveis sobre como acompanhar a temporada.

Rayssa Leal estará presente em quatro competições. Foto: Reprodução/Instagram SLS

A modalidade queridinha dos brasileiros inicia o ciclo em direção aos Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028, nos EUA, com força total. O street e o park vão ser o principal foco dos skatistas nos próximos quatro anos, em razão das provas representarem o skate na próxima edição olímpica, como foi confirmado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

O Brasil é amplo favorito para roubar a cena com muitas conquistas. Os campeões mundiais Rayssa Leal, do street, e Augusto Akio e Raicca Ventura, do park, são alguns dos nomes garantidos nos principais torneios. Membros da seleção nacional, Giovanni Vianna, Yndiara Asp, Filipe Mota e Dora Varella também vão estar presentes para buscar o posto de melhores do mundo.

A grande novidade para a temporada é a limitação de idade imposta pela World Skate (WS), órgão internacional do esporte, com validade para todo o ciclo olímpico. A faixa etária de 14 anos, para pessoas nascidas até 2014, será o critério mínimo para inscrição em eventos em direção a LA-2028.

Nos ciclos anteriores, a entrada era livre para todas as idades. Para comparação, Rayssa Leal não poderia ter competido em Tóquio-2020, quando conquistou a medalha de prata com apenas 12 anos. Além disso, a maranhense ficaria fora do mundial de 2021, em Roma, em que foi medalhista de bronze.

Mundial de Skate


Pista: Street e Park
Etapas: Washington D.C. (EUA) - 19 a 28/9 (Street e park)
Formato: Cada país pode inscrever até seis atletas por gênero em cada pista
Transmissão: Sem informação

A competição organizada pela World Skate é considerada uma das mais importantes do calendário. A ampla participação de skatistas, classificados através do ranqueamento internacional do órgão, cotas nacionais e convites de universalidade, torna a disputa mais diversificada e democrática.

Prestigiado, o Mundial perdeu força nos últimos anos, com o crescimento do circuito da Street League Skateboarding (SLS). Apesar disso, é compromisso obrigatório no calendário de todo skatista. A delegação brasileira vai buscar preencher as categorias masculina e feminina de street e park com 24 nomes, após formação da seleção nacional pela Confederação Brasileira de Skate (CBSK).

No ano passado, o Brasil conquistou três títulos mundias. A medalhista olímpica Rayssa Leal se tornou bicampeã da competição, superando sete japonesas. No park, Augusto Akio triunfou com o compatriota Pedro Barros sendo segundo colocado. Em quarto, Luigi Cini ficou perto do pódio. Entre as mulheres, Raicca Ventura conquistou a competição com nota de 93.73, deixando quatro japonesas e três europeias para trás.

Pedro Barros, Raicca Ventura e Augusto Akio com os troféus. Foto: Júlio Detefon/CBSK

SLS - Street League Skateboarding


Pista: Street
Etapas: Miami (EUA) - 3/5 // Paris (FRA) - 13/10 // São Paulo (BRA) - 6 a 7/12 (Super Crown)
Formato: 20 homens e 10 mulheres
Transmissão: SPORTV

A competição focada em skate street tem Rayssa Leal como "dona". A fadinha é atual tricampeã da competição e vai buscar o quarto título consecutivo em 2025. Já entre os homens, Giovanni Vianna foi vice-campeão, terminando atrás da lenda estadunidense Nyjah Houston. O torneio é considerado de elite, pois somente 30 skatistas - 20 homens e 10 mulheres - competem em cada etapa, com exceção do Super Crown, em que o número é alargado.

Neste ano, a SLS vai ser mais enxuta. Diferente de 2024, quando foram realizadas quatro etapas antes do Super Crown, grande final da temporada, em 2025 a competição apenas vai passar por três cidades: Miami (EUA), Paris (FRA) e São Paulo (BRA), que vai receber a competição decisiva no Ginásio Ibirapuera.

A SLS vai manter o circuito paralelo Takeover, antigo Apex, focado em realização de manobras ao ar livre. As etapas são consideradas festivas e não valem para a pontuação de campeonato. O Takeover tem quatro datas programadas, porém apenas a estreia em Santa Mônica (EUA) tem local anunciado.

STU Pro Tour


Pista: Street, Park, Vert e Mini Ramp
Etapas: Porto Alegre (BRA) - 21 a 30/3 //  Cascais (POR) - 4 a 6/7 // Sem definição - 26/7 a 3/8 // Sme definição - 6 a 10/8 // Ásia - 31/11 a 2/12
Formato: 24 homens (street e park); 16 mulheres (street e park); 16 homens (Vert); 17 homens (Mini Ramp);8 mulheres (Mini Ramp); 6 homens (Paraskate)
Transmissão: SPORTV, Globo, STU Channel, CazéTV, The Nine Club

O STU Pro Tour é a mais nova liga mundial de skate. O torneio é realizado em cenários ao ar livre e busca misturar música e esporte nos eventos, além de unificar street, park, vertical e mini ramp de forma inédita no circuito. O Pro Tour realizou a etapa inaugural da nova competição em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, entre os dias 21 e 30 de março.

Em grande fase, o jovem prodígio Gui Khury brilhou na Orla do Guaíba com 2 títulos: Park e Vert. A fadinha Rayssa Leal atropelou as concorrentes para vencer no street feminino, entre os homens Giovanni Vianna foi o campeão.

No park feminino, a espanhola Naia Laso derrotou quatro brasileiras para subir no lugar mais alto do pódio. No miniramp, títulos para Raicca Ventura e Luiz Francisco. Fechando as premiações, Vini Sardi triunfou no paraskate park.

A competição brasileira terá mais dois compromissos domésticos em Rio de Janeiro e São Paulo, além de ocupar as pistas do Skatepark de Cascais, em Portugal, e local não anunciado na Ásia, possivelmente no Japão, para o STU Finals.

O STU Nacional, reconhecido como circuito brasileiro da modalidade, promovendo provas de street e park, vai estrear em Cricíuma (SC), nos dias 18 a 20 de abril. Sem locais definidos, a competição tem mais três datas anunciadas até agosto. O torneio será composto por 24 homens e 12 mulheres em cada chave.

Gui Khury voa em POA. Foto: Thiago da Luz/STU

WST - World Skate Tour


Pista: Street e Park
Etapas: Ostia (ITA) - 1 a 8/6 (Park) // Rome (ITA) - 8 a 15/6 (Street) // Kitakyushu (JPN) - 23 a 30/11 (street) // Novas datas podem ser anunciadas
Formato: Cada país pode inscrever até seis atletas por gênero em cada pista
Transmissão: Sem informação

O torneio mais democrático do skate e preparatório para o Mundial da modalidade vai ser composto, inicialmente, por três etapas. A competição comporta em torno de 420 atletas em provas masculinas e femininas de street e park. O método de classificação é via ranqueamento mundial, convites e indicações de federações nacionais. Cada país pode registrar até três atletas, porém a lista pode chegar até seis atletas confirmados. O Brasil deve atingir o limite máximo de 24 atletas.

A competição tem como destaque a distribuição de pontos para o ranqueamento mundial da WS. O WST é a melhor forma de skatistas crescerem na carreira e acessarem torneios pelo mundo. No entanto, os principais nomes do esporte vão buscar defender os pontos e subir posições no ranqueamento, gerando grande expectativa nas três etapas a serem realizadas e alto nível de disputas.

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