O Renasce Sorocaba venceu o Tijuca Tênis Clube por 3 sets a 2 (28/26, 16/25, 18/25, 25/21 e 15/12) e conquistou o título da Superliga B feminina, nessa segunda-feira (7), em final única realizada no Ginásio TC, no Rio de Janeiro. O clube paulista superou a derrota sofrida para as cariocas na fase regular e deu o troco na decisão nacional.
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| Foto: Maurício Val/FV Imagem/CBV |
A decisão da Superliga B feminina botou as duas melhores equipes da fase regular frente a frente. O Tijuca, líder geral, apenas somou uma derrota e 9 sets perdidos em 16 jogos. No mata-mata, as tijucanas superaram o ACV Chapecó e o Pinhalense. Por outro lado, o segundo colocado Renasce acumulou três derrotas e 21 sets perdidos nos mesmos 16 compromissos. A agremiação paulista eliminou CR Flamengo, time independente ao SESC Flamengo, e o São Caetano, em três jogos.
O Renasce Sorocaba ficou conhecido por cena inusitada na primeira fase. As atletas do time paulista entraram em quadra descalças contra o Vôlei Natal Desportivo, em partida realizada no Rio Grande do Norte, por causa da condição escorregadia do ginásio potiguar. O Surto contou essa história. A CBV e o clube sorocabano se pronunciaram sobre o ocorrido, que é possibilitado pelo regulamento.
Em 1994, o extinto Leite Moça, clube da cidade sorocabana, foi campeão mundial e coroou as grandes conquistas da equipe, que foi tricampeã sul-americana, brasileira e paulista. Em 1998, já em Jundiaí, o clube foi encerrado. Na próxima temporada, a equipe campeã da Superliga C em 2023, recoloca Sorocaba no mapa nacional. Osasco, SESI Bauru e Paulistano Barueri vão ser os demais paulistas na divisão de elite.
O Tijuca nunca disputou a primeira divisão no atual formato, conquistando acesso inédito. Em 1985 e 1986, o clube carioca jogou o Campeonato Brasileiro, e em 93 e 94, a Liga Nacional. O Tênis Clube tijucano é tradicional presença em esportes ligados a natação e tem projeto de base no vôlei. Na próxima temporada, fará mini estadual ao enfrentar os rivais Fluminense e SESC Flamengo.
O Jogo
A primeira parcial começou com grande atuação do Tijuca, a equipe carioca abriu 10/8 e 15/12. Em seguida, as tijucanas anotaram 22/16 e 24/19. O Sorocaba fez jus ao nome e renasceu em quadra ao salvar cinco pontos do set do Tijuca para empatar em 24/24. No tie-break, cada clube perdeu uma oportunidade de vitória e as sorocabanas marcaram 28/26 e 1x0.
Nos dois sets seguintes, o Tênis Clube da zona norte do Rio foi dominante. O clube não perdeu o controle das parciais, comandou os pontos e anotou 25/16 e 25/18, virando o jogo para 2x1, mostrando força e agilidade.
Apesar da atuação de peso nos períodos anteriores, o Tijuca foi inferior na quarta parcial. Novamente, o Sorocaba reorganizou a estratégia, impôs mais ritmo e superou as tijucanas por 25/21 com dois pontos do set desperdiçados. A equipe paulista empatou a série em 2x2 e forçou o set tie-break até 15 pontos.
O clube paulista manteve a pressão e anotou 5/2 nos primeiros lances do desempate. O Tijuca virou para 8/7 e anotou 11/9. O Sorocaba venceu quatro pontos seguidos e virou par 13/11, conquistando o título nacional em 15/12 e 3x2.
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