Seleção Brasileira de jovens de bocha conquista sete medalhas no Mundial em Curitiba

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A Seleção Brasileira de bocha paralímpica encerrou o Campeonato Mundial de Jovens, realizado em Curitiba, Paraná, com sete medalhas, sendo uma de ouro, quatro de prata e duas de bronze. O evento, voltado para jovens de 14 a 22 anos, aconteceu entre os dias 23 e 29 de março na capital paranaense.

Essa foi a segunda edição do evento, sendo a primeira realizada em 2023, em Póvoa do Varzim, em Portugal, quando a Seleção Brasileira de jovens de bocha conquistou nove medalhas: três ouros, cinco pratas e um bronze.

Nas classes BC1, BC2 e BC3, os atletas competiram em fases eliminatórias e na classe BC4, os atletas disputaram em formato robin round, no qual todos os atletas do grupo jogam entre si e o primeiro colocado da chave ao término dos confrontos já é considerado o campeão da disputa. Todas as classes fizeram disputas mistas na competição.

Na classe BC4 (para atletas que têm deficiências severas, mas que não recebem assistência), o potiguar José Antônio Santos conquistou o ouro após vencer todas as partidas que disputou no grupo da classe. Já a participante nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a paraibana Laíssa Guerreira , ficou no segundo lugar do grupo, garantindo a prata. No confronto entre os dois brasileiros, José venceu por 6 pontos a 1.

Pela classe BC3 (jogam com auxílio de canaleta e calheiro), a cria da Escola Paralímpica de Esporte, o paulista Gabriel Serafim, ficou com a prata após perder a final para o português Diogo Castro por 6 pontos a 2. O projeto da Escolinha, como é carinhosamente conhecida, oferece aulas em 15 modalidades paralímpicas gratuitamente para crianças e jovens até 17 anos no CT Paralímpico.

Na classe BC2 (atletas que não têm assistência), o país conquistou duas medalhas, uma prata e um bronze, com o brasiliense Eduardo Vasconcelos e o potiguar Iuri Tauan, respectivamente. O brasiliense perdeu a final para o português David Araújo por 4 pontos a 0, ficando com a prata da classe. Já o potiguar conquistou o bronze após vencer a eslovaca Eliska Jankechova por 4 pontos a 1, na disputa de terceiro lugar.

A catarinense Beatriz Chagas conquistou a prata na classe BC1 (tem opção de apoio de calheiro) após ser derrotada pelo português Francisco Gouveia por 5 pontos a 2 na final. Já a disputa de terceiro lugar contou com um confronto brasileiro, e quem levou o bronze foi o carioca Arthur Gouveia contra a rondoniense Gabrielly Nascimento por 6 pontos a 1, ambos da classe BC1.