Zé Roberto Guimarães analisa vitória na estreia na Liga das Nações e confronto contra Estados Unidos

Técnico apontou falhas da seleção e revela cobrança nos fundamentos para todas jogadoras alcançarem no mesmo patamar

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O Brasil estreou com vitória na Liga das Nações de vôlei feminino na última quarta (4). E após a partida contra a República Tcheca, o técnico Zé Roberto Guimarães falou sobre o confronto com os jornalistas na zona mista. Ele falou sobre a estreia e mesmo com a vitória tranquila, elogiou a equipe adversária e apontou erros do Brasil no jogo:

“É um time habilidoso. Eu conheço algumas jogadoras ali.A levantadora gostei muito da distribuição dela, não tava fácil de marcar, usando muito a mão de fora, ela foi habilidosa. Passamos da marcação, deixamos o meio de rede aberto, quando a gente conseguiu pegar o passo, usaram muito a mão de fora. São parâmetros que que a gente precisa melhorar.”

Zé foi questionado pelo aumento da altura da equipe,algo que vai com a tendência do vôlei mundial. Ele elogiou as jogadoras e revelou que tem treinado muito fundamentos para que todas cheguem no mesmo patamar:

“A gente nunca teve um time tão alto como esse, né? São oito jogadoras de elenco acima de 1,90 e isso é muito bom, porque é o padrão que a Europa tem. E acho que algumas delas são muito boas, tecnicamente falando. As que ainda não tão no patamar é aonde a gente tem que crescer e evoluir. É trabalhar muito tecnicamente. Elas sabe que com a gente vai ter que melhorar a defesa, vai ter que melhorar o controle de bola, bola cai na mão delas tem que ter um bom lançamento, seja de manchete ou de toque. Isso. faz parte para aumentar o portfólio, né? Elas não podem deixar que nessas situações que elas tenham um tipo de fraqueza ou debilidade de sentido. Elas precisam dominar os fundamentos. é Isso que a gente trabalha.”

Zé Roberto ainda comentou que não tinha mudanças planejadas para o jogo contra os Estados Unidos,adversário de quinta, o que se confirmou repetindo as mesmas relacionadas do jogo contra as Tchecas. Ele também avaliou o confronto contra as estadunidenses:

É, um time que reformulou ainda mais que o Brasil. Mas não tenho dúvida que vai ser um jogo extremamente competitivo e jogar contra as estadunidenses sempre é difícil. E apesar da derrota (para a Itália) amanhã elas vão voltar diferente. Acho que a gente sempre tem dificuldade de jogar contra os Estados Unidos. Foi assim mesmo quando nós ganhamos as Olimpíadas de 2008, 2012 e para frente. Nós passamos anos sem ganhar no Estados Unidos Voltamos a ganhar o ano passado na VNL. Mas jogar contra ela sempre é complicado, pelo volume, pela qualidade, pela forma como elas pensam o jogo. Eu espero um jogo difícil amanhã, mas acho que nós temos que aproveitar o máximo possível para poder aprender, para poder mostrar aquilo que a gente tá treinando e onde a gente tem que evoluir.”

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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