Seleção Feminina de futebol terá altitude como desafio na Copa América

Com estreia marcada contra a Venezuela em Quito, a quase 3 mil metros de altitude, jovens como Jhonson enfrentam pela primeira vez os efeitos do ar rarefeito em uma competição oficial pela Seleção principal

Foto: Livia Villas Boas/CBF
Foto: Livia Villas Boas/CBF

A adaptação à altitude é um dos desafios que a Seleção Brasileira Feminina terá que vencer na disputa da Copa América no Equador. O ar na cidade de Quito, quase três mil metros acima do nível do mar, altera a velocidade e trajetória da bola, o que fez a comissão técnica alterar o trabalho de aquecimento e focar em situações de bola parada na primeira atividade feita em solo equatoriano, nesta sexta-feira (11). A Seleção estreia neste domingo (13), contra a Venezuela.

Jogar nestas condições é uma experiência inédita para muitas das atletas. É o caso de Jhonson, de 19 anos, que vai encarar os desafios de jogos em altitude pela primeira vez na carreira. Na expectativa da estreia, a jogadora elogiou a preparação para o torneio continental, especialmente o período na Granja Comary, centro de treinamento do Brasil, em Teresópolis, (RJ). “Foi uma preparação muito boa, com a equipe e toda comissão na mesma página. Creio que foi uma temporada para entender melhor o jogo. Cada uma ajudando a outra. Agora só temos dois dias para treinar na altitude aqui de Quito antes de enfrentar a Venezuela,” disse.

Sua primeira convocação para a Seleção Brasileira foi para os amistosos contra o Japão. Já no segundo jogo contra seleção japonesa ela marcou seu primeiro gol pela seleção principal. A centroavante teve passagens com destaque nas categorias de base da Seleção. Em 2022 Johnson foi artilheira do Sul-Americano Sub-17, ano em que o Brasil foi campeão. Disputou a Copa do Mundo da categoria em 2022, na Índia, quando a Seleção parou nas quartas de final. Agora Johnson sonha com a estreia na primeira competição oficial com a Seleção principal.

“Minha expectativa está enorme. Quero segurar um pouco a emoção de disputar a minha primeira competição profissional com a Seleção Brasileira. Estou um pouquinho nervosa também, mas vai dar certo. O grupo está muito unido, todo mundo feliz, confiante no nosso trabalho”, concluiu.

Redação Surto Olímpico

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