Gabi analisa partida contra França: “Precisamos ter mais inteligência no ataque”

A poucas horas de mais uma partida decisiva, a torcida brasileira vive a expectativa da classificação da seleção feminina de vôlei para mais uma semifinal de Mundial. Em busca do título inédito, o Brasil joga contra a França, nesta quinta (4), às 7h (horário de Brasília), em Bangkok, na Tailândia.

As francesas são velhas conhecidas da seleção brasileira, que é comandada pelo técnico José Roberto Guimarães. Na fase de grupos do Mundial, o Brasil venceu, de virada, por 3 sets a 2. Durante a Liga das Nações, em julho, a seleção venceu, novamente de virada, por 3 sets a 1.

No Mundial, a França tem tido bom desempenho no saque. A oposta Iman Ndiaye lidera as estatísticas com 10 pontos. Contra a República Dominicana, o Brasil teve muita dificuldade com o saque no primeiro set, mas a levantadora Roberta entrou e mudou o cenário.

– A gente tem batido nessa tecla, sobre a maneira que começamos na partida. Precisamos ter mais inteligência no ataque. Vamos enfrentar novamente a equipe da França, que foi uma partida dificílima na fase de grupos. Sabemos da qualidade delas, que enfrentaram a China sacando muito bem – disse a ponteira Gabi, capitã da seleção.

Enquanto a líbero francesa Juliette Gelin lidera o ranking de defesas no Mundial, com 63 ações, o Brasil tem ótimo aproveitamento nos bloqueios. Até aqui, Julia Kudiess fez 15 pontos no fundamento e Diana tem outros 13 pontos.

– Tem que ter cuidado para começar melhor o jogo. Já jogamos contra elas, será defesa e ataque pra tudo que é lado. É estudar e melhorar o que já sabemos onde tem que melhorar – comentou a ponteira Julia Bergmann, após a vitória contra a República Dominicana.

O Brasil busca o título inédito no Mundial de vôlei – único título que falta na carreira de José Roberto Guimarães. Se vencer, a seleção joga na semifinal contra o vencedor de Itália e Polônia, que jogam às 10h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (3).