Seleção brasileira sofre nos dois primeiros sets, mas mostra força coletiva e fecha o jogo por 3 a 0 em Bangkok. Itália será a rival na próxima fase
A seleção brasileira de vôlei feminino está na semifinal do Mundial de Vôlei Feminino 2025. Nesta quinta-feira (4), em Bangkok, o time comandado por José Roberto Guimarães venceu a França por 3 sets a 0 (27/25, 33/31 e 25/19), em uma partida marcada por equilíbrio nos primeiros momentos e domínio verde e amarelo na reta final. Com o resultado, o Brasil garantiu vaga entre as quatro melhores equipes do torneio e terá pela frente a Itália na próxima fase.
O início de jogo mostrou a intensidade que a França levaria à quadra. Apesar da boa largada brasileira, com distribuição eficiente de Roberta e bolas de segurança em Julia Bergmann, Diana e Gabi, as europeias reagiram a partir do meio do set. A virada francesa obrigou o Brasil a jogar sob pressão, mas a jovem central Julia Kudiess apareceu no bloqueio e, em um erro de rede da adversária, o Brasil fechou a parcial em 27 a 25.
Se o primeiro set já havia sido disputado, o segundo foi ainda mais dramático. Com saque forçado, a França desgastou a linha de passe brasileira e abriu vantagem. A reação do Brasil veio em sequência de pontos importantes, levando o set para um fim eletrizante. A seleção chegou a desperdiçar dois set points e viu as rivais quase empatarem a partida, mas a revisão de um lance de bloqueio devolveu o equilíbrio. Depois de trocas intensas de pontos, coube a Gabi cravar no chão francês e assegurar a parcial em 33 a 31.
Com dois sets vencidos no detalhe, o Brasil entrou solto no terceiro. O bloqueio de Diana e a força ofensiva de Rosamaria abriram caminho, enquanto Julia Bergmann assumia o protagonismo com ataques decisivos na reta final. A França ainda tentou resistir, mas o time de Zé Roberto não perdeu o controle do jogo. Coube justamente a Bergmann, destaque da partida, sacramentar a vitória com 25 a 19 e confirmar a classificação para a semifinal.
O triunfo mantém a seleção brasileira invicta no Mundial e dá moral para o próximo desafio. A Itália, adversária da semi, chega com status de candidata ao título, mas o Brasil mostrou diante da França que tem recursos técnicos e força mental para brigar por uma vaga na grande decisão.
