Flávia Saraiva brilha na volta às competições e leva título brasileiro na trave

Medalhista olímpica bateu colega de seleção Julia Soares no aparelho; No masculino, Caio Souza levou mais dois ouros

MelloGym/ CBG
MelloGym/ CBG

Foram disputadas neste domingo (7) as finais por aparelhos do campeonato brasileiro de ginástica artística em Recife (PE). E tivemos como destaque o primeiro título de Flávia Saraiva na temporada 2025, ouro na trave de equilíbrio.

Flavinha, atleta do Flamengo, não disputava uma competição desde os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e no brasileiro, competiu apenas na trave no sábado, se classificando para decisão. No domingo, ela encarou adversárias difíceis, como a colega de seleção Julia Soares, representante do Pinheiros. Inclusive as duas começaram com a mesma nota de dificuldade – 5.500 pontos, mas Flávia Saraiva foi mais precisa na nota de execução – 8.100 contra 7.733 – e ficou como o título com o total de 13.600, com Julia ficando com o bronze. Já Gabriela Barbosa, também do Pinheiros , se colocou entre as duas atletas para ficar com a prata (13.400) .

Julia Soares não saiu sem um título brasileiro, já que foi a melhor atleta no solo com 13.300. As ginastas do Flamengo Julia Coutinho e Maria Eduarda Pinto completaram o pódio. No salto, a campeã brasileira do individual geral Sophia Weisberg (Pinheiros) levou mais um título para casa com a nota de 13.183.

Nas barras assimétricas, Ana Luíza Lima desbancou Lorrane Oliveira (Flamengo) atleta da seleção e ficou com o ouro por 0.066 (13.366 por Ana contra 13.300 de Lorrane). Gabriela Barbosa (Pinheiros) ficou com o bronze.

Masculino

Caio Souza foi decisivo mais uma vez. Após levar o hexa brasileiro do individual geral no sábado, o atleta do Minas venceu em dois aparelhos: argolas e barra fixa. Nas argolas, Caio venceu com 13.866 – Juliano Oliva (Grêmio Náutico União) e Gustavo Pereira (Minas) completaram o pódio. Já na barra fixa, Caio teve um anota de execução alta – 5.900 – e não decepcionou, vencendo com 14.366. Murilo Pontedura (Agith-SP) e Patrick Correa (Pinheiros) completaram o pódio.

A final da barra fixa ainda teve a presença de Arthur Nory, também estreando na temporada após parar após os Jogos olímpicos de Paris para se recuperar de lesões. Ele ficou em oitavo com 12.566.

Nos outros aparelhos, tivemos Pedro Rodrigues, do Centro Olímpico, vencendo em dois aparelhos: cavalo com alças e barras paralelas. Foram os primeiros títulos nacionais do ginasta de 18 anos. No salto Juliano Oliva (Grêmio Náutico União) venceu enquanto no solo, o ouro ficou com João Perdigão (Pinheiros).

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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