Confira os relatos pós jogo de Naná, Carol Meligeni
Nauhany Silva:
“Eu não esperava ganhar”
Naná chegou na coletiva de imprensa feliz da vida, como se tivesse 15 anos – e tem. Deu entrevista por cinco minutos, falou sobre a emoção de jogar nas quadras que jogava desde os 6 anos, mas dessa vez reformadas, falou que quando vinha treinar, depois andava de bicicleta e aproveitava o parque, então se sentiu completamente em casa.
Por duas vezes uma incrédula Naná falou que não esperava ganhar esta partida. Disse que se sentiu leve, agressiva e jogou ainda melhor no segundo e terceiro set. Destacou o respeito pela compatriota derrotada, e por estar cercada de outras tenistas tops brasileiras, além das estrangeiras, e que estar neste ambiente a faz evoluir cada vez mais. Relatou que sentiu a torcida bem dividida e ficou feliz com isso, e pediu o apoio da torcida brasileira na próxima rodada. Ela enfrenta Solana Sierra, cabeça de chave nº 2 do torneio.
Carol Meligeni:
“Feliz que voltei a competir”
Carol chegou na zona mista muito abatida, vale lembrar que ela perdeu o pai há cerca de duas semanas, vítima de um AVC. Falou sobre questões táticas e técnicas do jogo, elogiou muito a adversária, disse que é muito qualificada, e que é sempre difícil enfrentar compatriotas jogando no Brasil. Destacou que ficou feliz de voltar a competir (após a perda do pai). Também salientou que se sentiu bem no primeiro set após quebrar o saque da Naná, e pelo tie-break sem perder pontos que fez.
Victoria Barros:
“O público me acolheu, me fez crescer dentro da partida”
Barros agradeceu o convite do torneio, a oportunidade de jogar um WTA em casa, diante do público brasileiro (ela se divertiu bastante em quadra e chamou o público por diversas vezes). Elogiou a adversária, e salientou que deu para ver em que nível está no momento, mas ponderou que tem que melhorar muito ainda. Disse que está muito animada para jogar as duplas com a Naná, falou que ambas tem uma sintonia muito boa.
Barros falou sobre a dificuldade que é ficar viajando 25 semanas por ano, pouco vê a família, não tem lazer como outras pessoas normais, mas diz que se sente bem com essas responsabilidades.
