Veja as entrevistas de Fullana, Candiotto, Pigossi e Bia Haddad após os seus jogos. Apenas Fullana saiu derrotada.
Luiza Fullana:
“Não vejo a hora de só jogar torneios assim”
Em resposta a experiência de ter jogado um WTA em casa e contra uma top 100, Fullana respondeu que foi uma experiência incrível e que ficou muito feliz de ver tanta gente indo apoiá-la. Salientou que fazia tempo que não jogava em quadra rápida (um piso no qual ela jogou por muitos anos no College) e que isso também fez diferença. Falou que vai continuar trabalhando e melhorando nos pontos que precisa porque sentiu a diferença – normal – de jogar ITF’s e WTA 125 em relação a este 250, e viu o quanto as tenistas prezam pelo extra quadra, como alongamentos, fisioterapia, alimentação.
Falou que agora está fazendo um ano completo jogando como profissional e que sempre busca evoluir. Fullana comunicou que está com uma nova base de treinamentos, em Brasília, sua cidade natal e que está feliz de estar perto da família e dos amigos, e voltar a trabalhar com o seu treinador desde a infância. Em resposta ao Surto Olímpico sobre se vai jogar os dois 125 que vão ter no Brasil nos próximos meses, ela respondeu que tentaria. Em relação a isso, ela tem a possibilidade de entrar via ranking ou por convite.
Laura Pigossi:
“Muito feliz de poder estar na segunda rodada”
Sobre os objetivos no torneio, Laura disse que é muito pés no chão e gosta de fazer as coisas corretas, e quanto mais faz isso, está mais próxima das vitórias. O Surto Olímpico perguntou sobre ela ter enfrentado a Mandlik quatro vezes e todas no saibro, e se dessa vez teve alguma preparação diferente por ser piso rápido, Laura respondeu que sim e que sentiu ela muito diferente das outras vezes. Pigossi analisou que precisava subir o seu nível após o primeiro set, ficou feliz de ter sido flexível e jogar bem os pontos importantes, e que sentiu várias “Lauras” num jogo só. A medalhista olímpica também relatou que é muito bom ter tantas brasileiras num torneio e avançando de fase, e que ama as compatriotas e é amiga delas.
Ana Candiotto:
“A torcida me ajudou muito, me colocou para cima. Me fez ficar no ponto a ponto”
Ana relatou que foi um jogo duro, que teve chance de fechar no segundo set, mas ficou muito nervosa. Disse que é muito especial pelos pontos e posições que ganha, mas ainda mais pela atmosfera linda que estava na quadra, falou que teve uma hora que ela olhou pro horizonte e viu o pôr do sol com a torcida, e que foi muito lindo. O Surto Olímpico perguntou para a Ana qual foi o segredo no terceiro set onde ela só perdeu 4 pontos, ela riu e disse que não fazia ideia disso, só que sentiu que estava jogando muito bem, mas que focou no ponto a ponto.
Ana exaltou a importância de ter jogado duplas com Bia Haddad e que foi um sonho realizado, e pontuou que é uma sorte para o Brasil ter uma tenista do nível da Bia, disse que ela sempre ajuda as mais novas e que admira a Bia como tenista, amiga e pessoa. Ela encerrou falando sobre a alegria inicial quando viu que teria um torneio desse nível em São Paulo e que fica feliz quando mais pessoas fora do tênis começam a assistir o esporte, seja pela Bia, Luisa, Laura ou João.
Beatriz Haddad Maia:
“Primeira rodada sempre tem um nervosismo diferente”
Bia falou sobre o nervosismo da estreia em casa, e disse que nessa primeira rodada teve jogos especiais de outras brasileiras. Já falou sobre a sua próxima adversária, a amiga Laura Pigossi, falou que ela é uma guerreira, batalhadora e que vai ser um jogo duro. Bia respondeu sobre estar jogando tão perto de casa, que a cada ponto pra onde ela olhava tinha familiares e amigos, e que é muito bom ter o apoio deles.
