Luiz Maurício da Silva chega ao Mundial de Tóquio como vice-líder do ranking mundial no lançamento do dardo

Depois de ter colocado o Brasil em uma final olímpica após 92 anos, Luiz Maurício da Silva (Praia Clube-Exército-CEMIG-Futel-MG) continua alcançando resultados inéditos no lançamento do dardo. O atleta chega a seu segundo Mundial, em Tóquio, como vice-líder do ranking mundial da prova, após ter entrado no seleto grupo dos 90 metros – o Mundial começa na noite de 12 de setembro, pelo horário de Brasília, e será realizado até dia 21, domingo.O

O SporTV e a Cazé TV vão transmitir.Luiz Maurício detém a marca de 91 metros (recorde brasileiro e sul-americano), estabelecida na final do Troféu Brasil Interclubes de Atletismo Loterias Caixa, em 3 de agosto. O líder do ranking é o alemão Julian Weber, que venceu a final da Diamond League, no dia 28, com 91,51 m.

Após o Troféu Brasil, o atleta de 25 anos optou por seguir no país e disputar o Grande Prêmio Brasil, dia 24 de agosto, em Bragança Paulista. Em ritmo forte de treinamento para o Mundial, venceu com a marca de 84,07 m. No dia seguinte, embarcou para Singapura, junto com seu técnico, Fernando Barbosa de Oliveira, para a aclimatação. A disputa do lançamento do dardo em Tóquio começa na manhã do dia 17 de setembro (quarta-feira), no fuso-horário brasileiro – o Brasil também terá Pedro Nunes (Pinheiros-SP), que disputou a Olimpíada de Paris, na prova. A final está marcada para a manhã do dia seguinte, 18/9, pelo horário de Brasília.

Luiz Maurício, de 25 anos, melhorou o recorde brasileiro e sul-americano em três oportunidades nesta temporada. Em 31 de maio, venceu o Kip Keino Classic, em Nairóbi (Quênia), com um lançamento de 86,34 m. Em junho, fez sua estreia na Diamond League, o principal circuito de provas da World Athletics, em grande estilo: lançou a 86,62 m, garantindo o terceiro lugar no Meeting de Paris.

Desde o Troféu Brasil de 2024, Luiz Maurício tem melhorado sua marca pessoal, estabelecendo recordes brasileiros e sul-americanos. Em junho do ano passado, ultrapassou os 85 metros pela primeira vez: fez 85,57 m na final do torneio nacional e carimbou o passaporte para a Olimpíada de Paris. Nos Jogos Olímpicos, com 85,91 m na qualificação, colocou o Brasil em uma final da prova pela primeira vez desde 1932 – ele terminou na 11ª posição.