Maple Leafs superam Black Ferns por 34-19 e vão em busca de primeiro título em segunda final do mundial feminino de rugby.
Nova Zelândia e Canadá entraram em campo na tarde desta sexta-feira (19), em Bristol, Inglaterra, pela semifinal da Copa do Mundo de Rugby Union feminino. As Black Ferns buscavam ir à final para defender o tricampeonato seguido, após a conquista do bi, em casa, em 2021, enquanto as Maple Leafs buscavam voltar a uma final após bater na trave na última edição e, pelo menos, repetir o vice-campeonato conquistado em 2014, na França.
Na primeira fase, a canadenses passaram em primeiro lugar no Grupo B, com 15 pontos, após derrotarem Fiji (65-7), Gales (42-0) e Escócia (40-19). Nas quartas-de-final, elas deixaram para trás a Austrália, derrotando as Wallaroos 46-5.
Já as neozelandesas conquistaram o primeiro lugar do Grupo C, também com 5 pontos, após baterem a Espanha (54-8), Japão (62-19) e Irlanda (40-0). Nas quartas-de-final, as Black Ferns derrotaram as Springboks, que, diferente do masculino, onde são os atuais bicampeões, nunca sequer chegaram às semifinais.
As duas seleções chegaram às semifinais com uma vantagem de 17 a 1 para a Nova Zelândia no tête-à-tête, além de um empate e, apesar de serem modalidades diferentes, foram as duas nações finalistas dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, no Rugby Sevens, com a medalha de ouro ficando pra equipe oceânica e a de prata para a equipe da América do Norte.
O primeiro try do jogo foi anotado pelo Canadá, aos 07 minutos, com Justine Pelletier e conversão de Sophie de Goede. Assim como o segundo, marcado por Hogan-Rochester, com De Goede errando a conversão, abrindo 12 a 0 para as Maple Leafs. O terceiro try do Canadá veio apenas aos 24 minutos, com Symonds e mais um erro de conversão de De Goede.
O primeiro try neozelandês veio dois minutos depois, aos 26, com Kalounivale e conversão de Holmes, para diminuir o placar para 17 a 7. Se De Goede foi infeliz nas duas últimas conversões, foi dela o try e a conversão canadenses que ampliaram o placar para 24 a 7. Além da vantagem no placar, as canadenses foram para o intervalo com 59% da posse de bola, contra 41% das neozelandesas e 58% de posse territorial para as canadenses.
O segundo tempo começou da mesma maneira que terminou o primeiro, com o Canadá marcando try logo aos dois minutos com Tessier e conversão de De Goede ampliando para 24 pontos de diferença o placar.
A Nova Zelândia conseguiu diminuir com Mikaele-Tu’u e conversão de McGee, aos 56 minutos; chegou até a conseguir cruzar a linha do gol, mas deixou a bola escapar a não confirmou o try. A pressão neozelandesa funcionou e McGee anotou o 3 try das Black Fern aos 64, com falha na conversão de 02 pontos pela mesma McGee.
O Canadá também pressionou e conseguiu ultrapassar a linha de gol, mas sem tocar o solo, graças à defesa neozelandesa, o máximo que conseguiu foram dois pênaltis, convertidos em tiro livre de frente para as balizas, confirmado por De Goede, para anotar mais três pontos, a seis minutos do fim, fazendo 34 a 19 para as canadenses.
Com o placar em 15 pontos de diferença para o Canadá e o cansaço acumulado ao longo da competição, a Nova Zelândia não teve muito o que fazer e caiu de cabeça em pé. As Maple Leafs agora avançam para a final e esperam as vencedoras da partida deste sábado (20), entre a anfitriã, Inglaterra, e a França. À Nova Zelândia, caberá enfrentar a equipe derrotada na outra chave.
Tanto a final, quanto a disputa pelo bronze, acontecem no lendário estádio de Twickenham, em Londres, no próximo domingo. Devido à virulência do rugby, o período de descanso é maior que o do futebol, o que faz com que as copas do mundo da modalidade durem mais tempo que as do esporte vizinho.
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— Rugby World Cup (@rugbyworldcup) September 19, 2025











