Federação ainda não divulgou o cronograma de testes
A Federação Internacional de Esqui e Snowboard (FIS) aprovou uma política de testes genéticos para elegibilidade de gênero em eventos femininos na quarta-feira (24).
A Federação Internacional de Esqui e Snowboard (FIS) afirmou que trabalhará com as autoridades das equipes nacionais na implementação da política, que segue o exemplo da World Athletics, organização de atletismo.
“As condições de elegibilidade estabelecidas na política baseiam-se na presença ou ausência do chamado gene SRY, o gene determinante do sexo presente no cromossomo Y dos humanos”, afirmou a FIS em um comunicado.
Não ficou claro até que ponto atletas com o gene SRY competiram anteriormente em eventos femininos em disciplinas da FIS, que incluem esqui alpino e cross-country, salto de esqui, snowboard e esqui estilo livre.
Tanto o presidente da FIS, Johan Eliasch, quanto o líder da World Athletics, Sebastian Coe, fizeram campanha como candidatos na eleição do Comitê Olímpico Internacional deste ano, prometendo proteger a categoria feminina.
“Esta política é a base do nosso compromisso com a proteção do esporte feminino”, disse Eliasch na quarta-feira em um comunicado da FIS, “e estamos convencidos de que só existe uma maneira justa e transparente de fazer isso: baseando-nos na ciência e em fatos biológicos”.
A FIS não publicou um cronograma para o programa de testes. Os Jogos de Inverno Milão-Cortina d’Ampezzo começam em 6 de fevereiro.











