Parsons foi presidente do CPB até 2017
O brasileiro Andrew Parsons foi reeleito presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para um terceiro e último mandato de quatro anos durante a Assembleia Geral da entidade, realizada no sábado, 27, em Seul, Coreia do Sul.
O ex-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (2009 a 2017) recebeu 109 dos 177 votos válidos e superou o sul-coreano Dong Hyun Bae, que obteve 68 votos.
“Estou muito feliz, acho que isso mostra a confiança e a credibilidade que os membros do IPC depositam na direção que estamos seguindo com o Movimento Paralímpico”, afirmou o dirigente. “Do ponto de vista pessoal, poder concluir iniciativas que comecei em 2017, quando fui eleito pela primeira vez, e também ter a chance de começar novos projetos nos próximos quatro anos será incrível. Sou grato à família paralímpica por esta oportunidade.”
Andrew faz parte da diretoria do IPC desde 2009. Foi vice-presidente entre 2013 e 2017, antes de ser eleito o terceiro presidente da história da entidade.
À frente do IPC, consolidou uma parceria de longo prazo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) até 2032 e redefiniu a estratégia da organização, ampliando o impacto do Movimento Paralímpico na promoção da inclusão social. Também conduziu o movimento durante a pandemia e liderou a realização bem-sucedida dos Jogos de PyeongChang 2018, Tóquio 2020, Pequim 2022 e Paris 2024.
Além da reeleição de Andrew, a Assembleia Geral do IPC elegeu a portuguesa Leila Marques Mota como primeira vice-presidente e o dinamarquês John Petersson como segundo vice-presidente.
Leila, vice-presidente do Comitê Paralímpico de Portugal, é médica, ex-nadadora paralímpica em quatro edições dos Jogos e foi chefe de missão da delegação portuguesa em Tóquio 2020. “Sinto-me profundamente honrada. Quero atuar com escuta ativa, integridade, transparência e proximidade, para que todos os membros e atletas se sintam representados”, declarou.
Petersson, ex-nadador paralímpico que competiu entre 1984 e 2000 e conquistou 15 medalhas, preside atualmente o Comitê Paralímpico da Dinamarca e já comandou o Comitê Paralímpico Europeu. “Estou absolutamente emocionado por ter sido eleito. Trabalhei muito por isso e estou grato pelo apoio recebido”, disse.
Por falta de tempo, a eleição dos demais membros do conselho foi adiada para uma Assembleia Geral Extraordinária remota, em data que ainda será definida.











