Brasil ainda não medalhou no Mundial e tem a expectativa pela prova de Mariana D’Andrea nesta segunda-feira
A mineira Cristiane Reis foi a única brasileira a competir neste domingo, 12, no Mundial do Egito. A atleta, que tem nanismo, terminou na oitava colocação da categoria até 55kg. Seu melhor levantamento foi de 108kg. A vencedora da disputa foi a nigeriana Esther Oyema, que ergueu 120kg.
Foi a segunda participação de Cristiane Reis em Mundiais. Em Dubai 2023, ela havia terminado no 11º lugar da mesma categoria, com a marca de 93kg.
A expectativa brasileira fica para a participação da paulista Mariana D’Andrea que vai em busca do bicampeonato mundial de halterofilismo nesta segunda-feira, 13, no Cairo, com o desafio de se tornar campeã pela primeira vez na categoria até 73kg na competição. Para isso, precisará enfrentar novamente uma rival conhecida de outra divisão de peso: a chinesa Tan Yujiao, multimedalhista paralímpica e mundial entre mulheres até 67kg e que migrou recentemente para a faixa de peso da brasileira. O novo encontro entre ambas será às 15h10 (de Brasília), na capital do Egito.
Este é o primeiro Mundial de halterofilismo após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze. No país árabe, o Brasil tem a maior delegação brasileira entre todos os Mundiais, com 16 atletas mulheres e nove halterofilistas homens.
Paulo César Guimarães
Mineiro que tem no esporte sua grande paixão: já tentou judô, natação, vôlei, basquete, handebol, futebol e skate mas tá desconfiado que sua vocação seja contar histórias. Surtado desde 2022!
