Medalha em Puebla é a 25ª do Brasil na história dos mundiais da categoria
O Campeonato Mundial sub-21 de vôlei de praia em Puebla (MEX) terminou no último domingo (19/10) com dupla brasileira subindo ao pódio. Marcela e Clara ficaram com a medalha de bronze na disputa feminina, depois de vencerem Honti-Majoros/Kun, da Hungria, por 2×1 (25/23, 14/21 e 15/13). Está foi a 25ª medalha brasileira na história dos mundiais da categoria, e o Brasil segue sendo o maior campeão com sete título no masculino e nove no feminino.
A campanha de Marcela e Clara começou ainda no qualifying, e com duas vitórias elas garantiram um lugar no torneio principal. Na primeira fase a dupla ficou com o terceiro lugar no grupo B, com uma vitória em três jogos. Na fase eliminatória elas eliminaram duplas da França (repescagem) e República Tcheca (oitavas de final). Nas quartas de final vitória no confronto caseiro contra Carol Sallaberry/Julhia por 2×1 (21/19, 8/21 e 15/11).
Nas semifinais Marcela e Clara foram superadas por Perez/Jackson, dos Estados Unidos, por 2×0 (21/15 e 21/8), dupla que ficou com o título.
As outras três duplas do Brasil participaram do Mundial sub-21. Carol Sallaberry/Julia ficou com a quinta posição, João Pedro Mares/Henrique terminou em nono, e Dudu/Gabriel Felipe se despediu da competição ainda no qualifying, na 33ª colocação.
Marcela: “Foi um campeonato inesquecível. Quase fomos eliminadas no segundo jogo do quali após um erro da arbitragem, estávamos perdendo de 14×13 no tie break e o jogo estava praticamente encerrado. Viramos, avançamos, seguimos a luta e chegamos ao bronze! Superação é a palavra que traduz esse campeonato. Combinamos que jogaríamos com leveza, mas com muita garra, determinação e resiliência. Nós acreditamos na gente e isso fez toda a diferença, nos fez seguir firme e conseguir o bronze”.
Allan Garcia, técnico das duplas femininas da seleção de base do vôlei de praia brasileiro: “Essa medalha de bronze simboliza todo o esforço, dedicação, união e superação da nossa equipe ao longo de todo o processo. Ela representa o trabalho incansável das nossas atletas, o comprometimento de toda a equipe da CBV e o apoio fundamental dos profissionais dos centros de treinamento locais que acompanharam cada passo dessa jornada. Cada um teve um papel essencial nessa conquista, e é a soma de todos esses esforços que nos trouxe até aqui”.
Regys Silva
O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo.Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
