A modalidade fez parte dos Jogos de Verão entre 1912 e 1924, mas apenas para homens
Sebastian Coe adoraria ver a corrida de cross-country de volta às Olimpíadas, mas nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2030, nos Alpes Franceses.
O presidente da World Athletics defende há tempos a inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos, mas afirmou que a disposição da nova presidente do COI, Kirsty Coventry, em explorar diferentes maneiras de viabilizar a prova tem sido um fator importante.
“A nova presidente deixou claro que quer colocar todas as opções em discussão neste momento”, disse Coe à Associated Press em entrevista no sábado. “O clima é bem diferente. O foco agora é em como podemos melhorar juntos, em vez de simplesmente dizer como fazer. Ela deu um novo fôlego à organização.”
Coe disse que já discutiu a possibilidade de incluir a prova nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2030, nos Alpes Franceses, ou possivelmente em Salt Lake City, quatro anos depois.
O cross-country, mas apenas no masculino, fez parte dos Jogos Olímpicos de Verão entre 1912 e 1924, quando foi retirado devido às condições climáticas extremas dos Jogos de Paris, que causavam exaustão extrema por conta do calor e do percurso. Adicionar a modalidade aos Jogos de Inverno aliviaria esses problemas e também contribuiria muito para incluir mais países, especialmente nações africanas que potencialmente se destacariam no esporte.
“Os Jogos de Inverno não são africanos. Não evocam a cultura africana”, disse Coe, que estava nos EUA para a Maratona de Nova York no domingo. “Então, acho que foi uma boa oportunidade.”











