Paraná foi o estado mais medalhado no primeiro dia de disputas
O Campeonato Brasileiro júnior e sênior de canoagem slalom e caiaque cross está sendo realizado no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 8 de novembro. Nesta quinta (6), as provas de time trial do caiaque cross foram realizadas e as primeiras medalhas foram distribuídas. Palestras também foram realizadas.
Nas disputas desta quinta-feira (6), os atletas realizaram as tomadas de tempo (time trial) do caiaque cross das categorias júnior e sênior, que já valeram medalhas. Entre as mulheres, destaque para Anna Clara Leal de Moraes (PR), campeã do FX1 Júnior com o tempo de 69.81s, seguida por Milena Sofia (PR) com 70.77s e Emanuely Rodrigues Birkheuer (PR) com 72.14s. Na categoria FX1 Sênior, a medalha de ouro ficou com Omira Maria Estacia Neta (RJ), que fez 63.58s, à frente de Beatriz da Motta (SP), com 68.34s, e Daniela Sofia (PR), com 72.21s.
Entre os homens, o MX1 Júnior teve domínio paranaense, com Davi Santhiago Ribeiro (PR) garantindo o ouro ao completar o percurso em 61.98s, seguido por Gerson Terres Junior (PR), com 62.32s, e Nilson dos Santos Rodrigues (PR), com 64.39s. Já no MX1 Sênior, vitória de Murillo Sorgetz (RS), que conquistou o melhor tempo do dia com 54.62s, deixando Pedro Henrique Gonçalves (SP) com a prata, em 56.15s, e Guilherme Mapelli (RS) com o bronze, marcando 57.19s.
Durante o Campeonato Brasileiro Júnior de Canoagem Slalom e Caiaque Cross, além das disputas oficiais, o evento conta com uma programação de atividades paralelas voltadas à formação e conscientização dos atletas. Na tarde desta quinta-feira (6), duas palestras se destacaram pela relevância dos temas: “Antidopagem” e “Mulher no Esporte”.
As apresentações foram conduzidas pela agente educacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Claudia Paulich, que reforçou a importância do jogo limpo e da responsabilidade dos jovens atletas.
“Estamos aqui para falar sobre o jogo limpo, conscientizar essa juventude e mostrar os malefícios do doping”, destacou Cláudia durante sua fala.
Entre os tópicos abordados, foram apresentadas as substâncias e métodos proibidos na canoagem e em outras modalidades esportivas, como esteroides anabolizantes, hormônios peptídicos (como a EPO), estimulantes, meldonium e métodos de dopagem sanguínea.
Claudia também enfatizou o papel da Agência Mundial Antidopagem (WADA) e da Federação Internacional de Canoagem (ICF) na realização de testes rigorosos, tanto em competições quanto fora delas, a qualquer momento. As penalidades para quem infringe as regras podem incluir suspensões de até quatro anos, perda de títulos e medalhas, além de danos à imagem e à carreira do atleta.
“Essa palestra foi muito importante para nós, atletas. Ajudou a entender melhor o assunto e saber como se prevenir para não cair no doping”, comentou um dos participantes.
Além do tema da antidopagem, a programação incluiu a palestra “Mulher no Esporte”, que ressaltou o compromisso da Confederação Brasileira de Canoagem com a igualdade de gênero e o fortalecimento da participação feminina em todas as áreas da modalidade.
As ações educativas reforçam o compromisso da Confederação (de canoagem) em formar atletas conscientes, éticos e engajados com os valores de um esporte limpo e inclusivo.











