A chama será acesa na quarta-feira
Os organizadores da antiga Olímpia realizaram um ensaio de emergência na segunda-feira (24) para acender a chama dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, que serão realizados em Milão Cortina d’Ampezzo, aproveitando uma breve pausa no clima tempestuoso da Grécia.
Com a previsão de forte nebulosidade para a cerimônia oficial de acendimento na quarta-feira, a chama produzida na segunda-feira será mantida como reserva.
Uma atriz interpretando uma antiga alta sacerdotisa usou um espelho côncavo para concentrar os raios solares em uma tocha. Ela levou sete segundos para acender a chama – sem meios artificiais e preservando uma tradição inspirada nos Jogos Olímpicos originais, que remontam a 2.800 anos.
A chama foi acesa após uma invocação teatral de Apolo, o antigo deus da luz. Mas o sucesso depende de uma física simples e implacável: o espelho deve concentrar a luz solar direta para gerar a temperatura intensa necessária para a ignição. Sem ela, o método falha.
Os organizadores olímpicos disseram que estavam monitorando as condições climáticas há dias, com o apoio de uma equipe do Serviço Meteorológico Grego, para calcular o momento ideal para o breve período de sol.
As atualizações eram transmitidas a cada duas horas, de acordo com Jochen Farber, chefe do escritório do Olympic Channel em Lausanne, na Suíça.
Olímpia, a 320 quilômetros (200 milhas) a sudoeste de Atenas, era considerada um local sagrado pelos antigos gregos. Hoje, serve como ponto de partida simbólico para todas as competições olímpicas, com a chama destinada a conectar o festival antigo aos jogos modernos.
Os organizadores também contaram com uma chama reserva para os Jogos de Paris 2024. Este ano, após uma breve passagem pela Grécia, a chama iniciará um revezamento de 63 dias e 12.000 quilômetros pelas 110 províncias italianas, antes de terminar em 6 de fevereiro no Estádio San Siro, em Milão.











