9 mil pontos e 600 jogos: Alex Garcia celebra marcas históricas no NBB

Ala está em sua décima oitava temporada no NBB e entra em seleto grupo

Andrew Clayton/Bauru
Andrew Clayton/Bauru

Alex Garcia entrou em um seletíssimo grupo na sexta-feira (12). Aos 45 anos, no Panela de Pressão, ele ultrapassou a marca dos 9 mil pontos no NBB justamente na mesma partida em que completou 600 jogos pela competição. Um jogo difícil, que terminou com vitória dos donos da casa por 62 a 58 e que agora fica marcado na carreira do ‘brabo‘. Antes, apenas por Shamell, líder histórico com 9.567 pontos e ainda em atividade, e por Marquinhos, já aposentado, com 9.202 bateram essa marca.

“Não tem como não passar um filme na cabeça. Eu olho pra trás e lembro da primeira edição do NBB CAIXA: outra época, outra realidade do basquete brasileiro, outra geração de jogadores. Muita coisa mudou, mas estar aqui ainda, jogando em alto nível, me deixa muito feliz. Os 600 jogos são uma marca simbólica. Sei que alguns jogadores também estão prestes a batê-la, mas ser o primeiro é muito especial para mim. O pessoal brinca que eu sou fominha, que gosto de jogar sempre. Então eu espero que esse número ainda cresça bastante no principal campeonato do país”, afirmou Alex, ao site do NBB

Sobre a barreira de 9 mil pontos, Alex refletiu: “É outra marca muito expressiva. Lembro quando cheguei aos 8 mil pontos na temporada retrasada, e sempre ficamos naquela expectativa. Claro que o foco é jogar bem para o time vencer, para que o coletivo seja sempre a prioridade. Mas colaborar na pontuação e ajudar o time a ganhar também é muito bacana, esse é o grande foco do jogo. Sei que estou ao lado de grandes atletas, cestinhas natos, então entrar nesse hall dos 9 mil pontos é um orgulho enorme. Meu jogo, especialmente agora no fim da carreira, tem funções mais amplas, armo, ajudo na defesa, sempre tive um papel defensivo muito forte. Então continuar colocando a bola na cesta, mesmo com todas essas funções, é algo que me deixa muito feliz. Espero seguir quebrando recordes e, quem sabe, alçar voos ainda maiores.”

Alex, que esteve em todas as 18 temporadas do NBB e é o dono da silhueta do logo da liga, é daqueles jogadores que não pertencem apenas a uma equipe, mas à história do basquete brasileiro. E ele sabe que passar por eras do basquete brasileiro e jogando em alto nível é um feito que o mantém ainda mais motivado a continuar:

“Uma das coisas mais legais é olhar pra trás e ver que enfrentei diferentes gerações. Por exemplo: joguei contra o Paulão Meindl e com o Leo Meindl; joguei com e contra o Raul Pai e o Raulzinho; joguei com e contra o Mãozinha e o Mãozão, seu pai. É muito especial atravessar tudo isso. Muitas vezes alguns jogadores comentam que cresceram me assistindo e hoje estão me marcando. Essa longevidade, saber que tenho saúde para jogar bem aos 45 anos, é o que me motiva a continuar sendo referência, entrando em quadra com o mesmo gás e a mesma vontade que eu tinha lá atrás, quando era moleque”, finalizou o Brabo.

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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