AAF Naurú é bicampeã do Brasileiro de natação em dia de recorde mundial no CT Paralímpico

Alessandra Oliveira (S5/SB4) bateu seu próprio recorde mundial nos 100m peito

Alê Cabral/CPB
Alê Cabral/CPB

O Campeonato Brasileiro de natação paralímpica terminou neste domingo (7) com a vitória da Associação Atlética Ferroviária de Botucatu (AAF), em parceria com a Naurú, de São Paulo. Dentre os destaques do clube e da competição esteve a paulista Alessandra Oliveira, classe S5/SB4 (limitações físico-motoras), que estabeleceu um novo recorde mundial nos 100m peito neste último dia de provas.

Este é o segundo ano consecutivo que a AAF Naurú vence o Campeonato Brasileiro. A equipe paulista somou 1.578,25 pontos, enquanto o vice-campeão, o Praia Clube, de Uberlândia (MG), fez 1.090,00 pontos e o terceiro colocado, Vasco da Gama (RJ), 572,75 pontos. A composição do pódio repete o resultado da edição de 2024.

Antes, nas edições de 2022 e 2023, a agremiação mineira foi a equipe que levou os títulos. “Estamos muito felizes com o novo título. São muitas mãos que trabalham para que o esporte seja um instrumento de transformação na vida das pessoas. As quebras de recordes e medalhas são só a ponta do iceberg do que fazemos, mas existe uma engrenagem por trás”, comemorou Antônio Cândido (conhecido como Maceió), responsável pela natação na AAF Naurú.

Recorde mundial de Alessandra Oliveira

A atleta da classe S5/SB4 (limitações físico-motoras), bateu seu próprio recorde mundial nos 100m peito, sua última prova do Brasileiro de natação. Ela completou a distância em 1min41s47, vencendo sua própria marca anterior estabelecida em Singapura, onde fez 1m43s21 e conquistou o título mundial.

“Eu, de fato, não esperava [o recorde] por ter feito um programa de provas muito grande. Ontem eu nadei quatro provas, então achei que nesta não iria tão bem assim, mas meu técnico, Felipe, falou comigo que o importante era mostrar competitividade e nadar forte em todas as oportunidades que eu tivesse. E eu fiz isso em todas as provas, então esse foi o resultado”, relatou a nadadora, que foi diagnosticada com vasculite aos três anos.

Também representando a AAF Naurú, a fluminense Lídia Cruz comemorou um recorde das Américas obtido na última prova individual do dia, os 150m medley da classe S4 (limitações físico-motoras), vencidos em 2m56s46. A melhor marca continental anterior também era sua, estabelecida nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com 2m57s16.

Confira as pontuações finais dos clubes no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de natação 2025:
1º – AAF Naurú – 1.578,25 pontos
2º – Praia Clube – 1.090,00 pontos
3º – Vasco – 572,75 pontos
4º – APAN Maringá Naurú – 420,25 pontos
5º – APNH/ SPFC – 368,75 pontos

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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