AGAFUC-RS vence nos pênaltis e é primeira campeã da Liga Nacional de futebol de cegos da história

Equipe gaúcha derrotou Apace-PB para conquistar o título inédito

Taba Benedicto/CBDV
Taba Benedicto/CBDV

A AGAFUC-RS se sagrou a primeira campeã da Liga Nacional Loterias Caixa de Futebol de cegos da história. Na manhã deste domingo(7) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a equipe gaúcha venceu a APACE-PB, por 2 a 1, nos pênaltis, após um empate por 0 a 0 no tempo normal — destaque para o goleiro Luan, da AGAFUC-RS e da Seleção Brasileira, que defendeu a cobrança de Raynã e viu Jardiel acertar a trave.

Os dois times chegaram à decisão após realizarem as melhores campanhas entre as seis equipes participantes. Além das finalistas, a Liga Nacional contou com Corinthians-SP, INV-SP, ADESUL-CE e APADEVI-PB. Os seis clubes se classificaram para a competição por terem sido os melhores do último Campeonato Brasileiro – Série A.

A AGAFUC-RS foi a única invicta na fase de pontos de corridos, na qual todos os clubes se enfrentaram em duelos de ida e volta nas suas sedes. O time gaúcho terminou a primeira fase com sete vitórias e três empates, classificando-se para a final com três rodadas de antecedência.

“As equipes estão evoluindo, mas também estamos crescendo e encontrando outras soluções para vencer. Fizemos uma autocrítica, mudamos algumas coisas e deu certo. Aprendemos, corrigimos e o resultado veio. Fomos campeões do Brasileiro e aplicamos, agora, na Liga, para sairmos com o título novamente. Soubemos a hora de dar um passo atrás, repensar e se reinventar, porque os adversários sempre nos estudam”, analisou o ala Ricardinho, um dos destaques da AGAFUC-RS e tetracampeão paralímpico com a Seleção Brasileira.

O atleta também elogiou a criação da Liga. “É um modelo diferente, que gostamos muito. Agora, nosso calendário está mais completo, com partidas em toda a temporada. Isso é muito importante para termos um melhor ritmo de jogo. Foi a estreia da competição. Cabem alguns ajustes, mas já é possível dar uma nota 9. Ano que vem, teremos um nível maior de excelência, com certeza”, concluiu o gaúcho Ricardinho.

Essa foi a primeira final da história da Liga Nacional. Todos os seis times jogaram em suas respectivas sedes e na casa dos adversários, o que faz cada equipe disputar dez partidas distribuídas ao longo de oito rodadas (alguns clubes jogaram mais de uma vez por rodada).

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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