Brasil conquista 12 medalhas e fica com título no GP do Egito de judô paralímpico

Foram nove medalhas de ouro, duas de prata e um bronze na etapa de Gizé, no Egito

Foto: Divulgação/CPB
Foto: Divulgação/CPB

A seleção brasileira de judô paralímpico conquistou, nesta terça-feira (19), o título do Grand Prix do Egito, após ganhar oito medalhas de ouro e duas de prata. Todos os dez judocas que lutaram neste segundo e último dia de competição subiram ao pódio.

Somadas ao ouro e bronze do primeiro dia, o país terminou em primeiro no quadro geral de medalhas, com 12 ao todo: nove ouros, duas pratas e um bronze. O Cazaquistão, segundo colocado, ficou com seis medalhas: dois ouros, três pratas e um bronze. No total, 124 lutadores de 27 países participaram do torneio.

Confira a lista de judocas brasileiros que subiram ao pódio nesta terça-feira:

Alana Maldonado – ouro (-70kg J2)
Arthur Cavalcante – ouro (-95kg J1)
Brenda Freitas – ouro (-70kg J1)
Felipe Amorim – ouro (+95kg J2)
Larissa Silva – ouro (-60kg J1)
Marcelo Casanova – prata(-95kg J2)
Meg Emmerich – prata (+70kg J2)
Millena Freitas – ouro (+70kg J1)
Rebeca Silva – ouro (+70kg J2)
Wilians Araújo – ouro (+95kg J1)

“Com esse resultado, voltamos à posição de número um do ranking mundial. Agora, o próximo desafio será o Grand Prix nacional, em São Paulo. Seguimos juntos e fortes”, disse o potiguar Arthur Silva, de 33 anos, que recuperou a coroa da categoria até 95kg para atletas J1 (cegos totais) ao derrotar justamente o atual líder, o britânico Daniel Powell, na luta final.

Este foi o primeiro evento internacional dos judocas brasileiros após a campanha vitoriosa no Campeonato Mundial de Astana, em maio. Em março, o país conquistou também a Copa do Mundo disputada em Tbilisi, na Geórgia. Este ano ainda tem mais uma etapa do circuito mundial, que será realizada em São Paulo, em dezembro.

A final entre as pesos-pesados no feminino reuniu a líder do ranking mundial, a paulista Rebeca Silva, e a terceira colocada, a paulista Meg Emmerich, que reeditaram a decisão do Mundial de Astana. Assim como naquela ocasião, Rebeca levou a melhor. “Qualquer competição é sempre importante, ainda mais vindo de um Mundial. Estou muito feliz com mais essa conquista e vou buscar melhorar sempre”.

Para a carioca Millena Freitas, 20, que passou a integrar a Seleção adulta neste ano, o primeiro ouro teve gosto especial. Ela havia sido prata tanto no Mundial quanto na Copa do Mundo. “Estou muito feliz. A cada competição, venho evoluindo e, agora, consegui o meu primeiro ouro”, comemorou a atleta, que ganhou duas vezes da uzbeque Feruza Ergasheva em uma série melhor-de-três.

João Vitor Prudente

João Vitor Prudente

Carioca apaixonado por esportes olímpicos, pelo carnaval de rua e pelo Rio de Janeiro. Surtado desde 2024.
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