A delegação, formada por 62 atletas (31 mulheres e 31 homens), somou 398 pontos em três dias de disputas (31/1 a 2/11) realizadas em Lima, no Peru, para ficar com os troféus de campeão geral, masculino e feminino; o Brasil conquistou 46 medalhas (17 de ouro, 14 de prata e 15 de bronze).
O Brasil encerrou no domingo (2), em Lima (PER), o Sul-Americano de atletismo sub-20 com 17 medalhas de ouro.
O Atletismo Brasil teve um excelente aproveitamento na quarta e última etapa do Campeonato Sul-Americano Sub-20 de Atletismo, disputado na manhã e tarde deste domingo (2/11), no Estádio de La Videna, em Lima, no Peru. A equipe fechou o dia com 16 medalhas (6 de ouro, 5 de prata e 5 de bronze).
Os destaques da rodada foram os campeões sul-americanos Nykolli da Silva Rangel (SESI-SP), nos 400 m com barreiras, Cael do Nascimento Pinto (Orcampi-SP), nos 3.000 m com obstáculos, Samanta da Silva Lopes (Associação Esportiva Taubaté de Atletismo-SP), no lançamento do disco, Wanda Socorro da Silva (ASPA-PB), no salto em distância e Maria Eduarda de Oliveira (Barra Bonita-SP), no salto em altura. A atleta mas completa da competição também é brasileira: Beatriz Souza Aranha (AD Centro Olímpico), conquistou o ouro no heptatlo.
“Estou muito emocionada. Depois de um ano batendo na trave, finalmente veio o título de campeã sul-americana. Muito obrigada ao meu pai e mãe, que me apoiam, ao meu treinador Pedro Arid e a todo mundo que torceu”, comentou Beatriz, de 18 anos.
Nykolli foi a campeã dos 400 m com barreiras (1:00.14). A brasileira Amanda Miranda da Silva (Prefeitura Municipal de Cianorte-PR) também foi ao pódio (1:01.48), com a medalha de bronze. Tatiana Díaz Lopes, do Equador, ficou com a prata (1:00.72).
“Foi uma prova muito difícil e estou muito feliz com o resultado, feliz por ter me consagrado campeã sul-americana, embora eu saiba que posso fazer mais do que isso. Quero agradecer aos meus treinadores Darci Ferreira e Maria Rosana Soares e a toda equipe multidisciplinar do Sesi. Agradeço também o meu ex-treinador de Macaé. Percebi que errei em algumas barreiras e isso é bom porque sei, apesar do título, que ainda posso melhorar”, disse Nykolli, que tem 19 anos e fez a sua melhor marca pessoal.
“Eu nem estou acreditando que consegui ser campeão sul-americano. Depois da primeira corrida, no sábado, eu estava com a cabeça baixa. Pensei vou reerguer a cabeça e olhar para a frente. Quero agradecer minha família e todo o pessoal que estava torcendo por mim e meu treinador (Alex Sandro Lopes)”, disse Cael, 19 anos, campeão dos 3.000 m com obstáculos com a marca de 9:13.58.
Brasil é campeão do Sul-Americano
Com os resultados, o Brasil somou 298 pontos após três dias de disputas para ficar com o título geral. O Atletismo Brasil também foi campeão masculino (205 pontos) e feminino (193 pontos).
O Brasil competiu com 62 atletas (31 mulheres e 31 homens). Somou 46 medalhas (17 de ouro, 14 de prata e 15 de bronze) na competição, vários atletas fizeram ou ratificaram índices para o Mundial de Atletismo de Eugene, Oregon (EUA) de 2026 e deixaram o Peru com suas melhores marcas pessoais.
Os campeões por equipe geral: Brasil (398 pontos), Colômbia (262) e Equador (248).
Os campeões feminino: Brasil (193 pontos), Colômbia (160) e Equador (129).
Os campeões masculino: Brasil (205 pontos), Equador (119) e Colômbia (102).











