Brasil fica com a prata na Copa América de rugby em cadeira de rodas

Brasil alcança o melhor resultado da história na competição

Foto: Alessandra Cabral
Foto: Alessandra Cabral

A Seleção Brasileira de rugby em cadeira de rodas encerrou nesta terça-feira, 15, uma campanha histórica na Copa América da modalidade. Diante de um Centro de Treinamento Paralímpico com boa presença de público, em São Paulo, o Brasil foi superado pelos Estados Unidos por 61 a 47 na final da competição continental. Esta foi a primeira vez que o país chegou à decisão da competição, garantindo a inédita medalha de prata. A partida teve transmissão ao vivo do SporTV 2.

Com a prata inédita, o Brasil quebra uma sequência de quatro medalhas de bronze conquistadas nas edições anteriores da Copa América: em 2011 (Bogotá), 2013 (Birmingham), 2017 (Assunção) e 2022 (Medellín). A final de 2025 foi a primeira da história sem confronto exclusivo entre Estados Unidos e Canadá.

O duelo contra os norte-americanos, que já haviam conquistado todos os títulos anteriores da Copa América, foi equilibrado principalmente nos dois primeiros quartos. Os EUA fecharam o primeiro período com 18 a 15 e mantiveram a vantagem no segundo: 31 a 26. No terceiro quarto, a equipe visitante ampliou para 46 a 37 e administrou o resultado no último período, fechando o jogo em 61 a 47.

“Acho que esse resultado representa o crescimento da modalidade nos últimos anos. A gente comprovou em quadra o trabalho que tem sido feito. Se isso aqui fosse o Parapan de Lima, a gente teria garantido a vaga direta para Los Angeles. Isso mostra o potencial e serve como parâmetro”, avaliou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

“Além disso, a experiência de sediar a Copa América com casa cheia nos dá confiança para o Mundial de 2026. A estrutura do CT impressionou todas as seleções e foi um ótimo teste para um evento ainda maior”, completou.

O técnico Benoit Labrecque também destacou a evolução da equipe. “Mostramos que estamos mais próximos das grandes seleções do mundo. Jogamos de igual para igual com os EUA em mais de um confronto neste torneio. Temos muito trabalho pela frente, mas a confiança está lá.”

Um dos veteranos da equipe, Alexandre Taniguchi valorizou a caminhada e o impacto emocional da campanha histórica. “Foi diferente das outras vezes. Antes a gente chegava com foco no bronze. Agora, vencemos o Canadá, jogamos de igual para igual com os EUA. Isso mostra que demos um passo a mais. É uma alegria ver essa renovação e saber que estamos muito perto do nosso objetivo maior: a vaga paralímpica. Esse jogo, mesmo difícil, reforça nossa confiança para o Mundial”, finalizou.

Regys Silva

Regys Silva

O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo.Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
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