Brasil recebe Mundial de Ginástica Rítmica pela primeira vez com expectativa de título inédito

Em boa fase, equipe brasileira chega como favorita; o evento acontece no Rio de Janeiro, a partir desta quarta-feira (20)

Crédito: Divulgação/CBG
Crédito: Divulgação/CBG

O esporte brasileiro vai viver um capítulo inédito na próxima quarta-feira (20): pela primeira vez, um país da América do Sul será palco do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica. A competição acontece no Rio de Janeiro, na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico, com duração até domingo (24), e conta com a participação das melhores ginastas do mundo em um evento que promete marcar o nome do Brasil na história da modalidade.

A seleção brasileira chega como uma das favoritas ao pódio e vive um momento de alta. O conjunto fez história na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, em julho, na etapa de Milão, na Itália, ao conquistar o ouro inédito superando Japão e China, além de um bronze no ‘aparelho 2 arcos e 3 bolas’, desempenho que coloca o Brasil entre os favoritos no Mundial do Rio.

Uma medalha na capital carioca seria a maior vitória da história da modalidade no país. Para as atletas, competir em casa tem um sabor especial. A capitã da equipe brasileira, Duda Arakaki, destaca a motivação extra que é ter a torcida brasileira ao lado. “Não vejo a hora de estar no ginásio, com a nossa torcida. Já vivemos isso em dois Pan-Americanos aqui, mas agora é o Mundial. Representar o Brasil em casa é algo que sonhamos todos os dias”, conta.

Esses resultados são fruto de um trabalho contínuo de desenvolvimento, que envolve desde incentivos governamentais até o esforço de entidades como o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), responsável por apoiar clubes formadores em todo o país em frentes fundamentais para o desenvolvimento do esporte como, por exemplo, a aquisição de equipamentos, profissionais qualificados para a comissão técnica e a organização do Campeonato Brasileiro Interclubes de Ginástica Rítmica.

Para o presidente do CBC, Paulo Maciel, sediar o Mundial demonstra o crescimento do país no esporte com investimento forte na formação de atletas e a conquista de grandes resultados. “O Brasil vive um momento especial na ginástica rítmica, e muito disso vem do trabalho silencioso feito nos clubes, que formam atletas desde as categorias iniciais, e com a nossa parceria com junto à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). O CBC tem orgulho de apoiar esse processo, garantindo estrutura, capacitação e oportunidades para que o talento floresça. Receber o Mundial é mais do que um reconhecimento é a confirmação de que estamos no caminho certo”, afirma.

Além de Duda, o conjunto brasileiro é formado pelas ginastas Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves. No individual competem Bárbara Domingos e Geovanna Santos, enquanto Maria Eduarda Alexandre será a reserva. Das oito ginastas que irão representar o Brasil, 75% fazem parte de entidades ou clubes apoiados pelo CBC.

Paulo César Guimarães

Paulo César Guimarães

Mineiro que tem no esporte sua grande paixão: já tentou judô, natação, vôlei, basquete, handebol, futebol e skate mas tá desconfiado que sua vocação seja contar histórias. Surtado desde 2022!
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