A seleção brasileira fecha o primeiro dia de disputas em Assunção, Paraguai, com 5 medalhas de ouro, 6 de prata e 3 de bronze e dois recordes do campeonato, com Hakelly da Silva, nos 100 m, e o revezamento 4×100 m masculino
O Atletismo Brasil fechou a primeira etapa do II Campeonato Ibero-Americano de Atletismo Sub-18, neste sábado (19/7) em Assunção, Paraguai, com 14 medalhas (5 de ouro, 6 de prata e 3 de bronze). Os velocistas foram destaque no Centro Nacional de Atletismo – Parque Olímpico de Assunção com vitórias de Hakelly de Souza Maximiano da Silva nos 100 m rasos, em 11.53 (0.9 m/s), e do revezamento 4×100 m masculino, ambos com recordes do campeonato. A seleção ainda teve o ouro de Beatriz Camargo Monteiro Silva, nos 100 m com barreiras.
A dominicana Sina Patricia e a peruana Chirinos Asalde Cayetana dividiram o segundo lugar do pódio dos 100 m, com a mesma marca: 11.92.
Hakelly Maximiano da Silva (Associação Esportiva Cidadania e Dignidade-RJ), de 16 anos (faz 17 em outubro), foi tricampeã brasileira dos 100 m com recorde pessoal: 11.70 (0.2) em junho. Melhorou sua marca pessoal neste sábado (19/7), em Assunção.
No masculino, o Brasil teve Pedro Nunes de Araújo no pódio dos 100 m, com a medalha de bronze (10.76), atrás do peruano Fiel Mariano (10.50) e do argentino Lazar Santiago (10.60).
Pedro (Prefeitura Municipal de Duque de Caxias-RJ), de 16 anos, foi campeão brasileiro sub-18 pela primeira vez em junho, com 10.72 (0.3). O velocista começou no atletismo em 2023 – antes, jogava handebol.
Tanto Pedro quanto Raquel voltaram a pista para correr o revezamento 4×100 m. No masculino, o Brasil conquistou a medalha de ouro em 41.95, novo recorde do campeonato. A equipe teve Julio César Garcia de Araújo, abrindo, Johnata Vinicius da Silva Moura, de segundo homem, e Giancarlo Luiz da Conceição, de terceiro, que entregou o bastão já na frente para Pedro Nunes de Araújo fechar, com boa vantagem.
Também o revezamento 4×100 feminino subiu no pódio do Ibero-Americano de Assunção. Fechou em primeiro a segunda série, mas ficou com a medalha de prata (Larissa Schon de Morais, Maiza Silva Da Conceição, Beatriz Camargo Monteiro Silva e Hakelly Maximiano da Silva), em 46.94. O Chile, que correu na série 1, levou o ouro com 46.43 e o México a medalha de bronze (47.59).
Antes do revezamento, assim como Hakelly nos 100 m, Beatriz Silva (13.55) e Larissa de Morais (14.02) obtiveram pódio nos 100 m com barreiras com ouro e bronze, respectivamente. A espanhola Iraia Vicente Ugiagbe ficou com a prata (13.80)
