Buscando vaga na sexta olimpíada, Edson Bindilatti confia em resultado histórico: “O trenó agora a gente tem”

O piloto de bobsled espera a classificação para Milão Cortina e mais um resultado histórico para o Brasil na olimpíada de inverno

@marianobeck/COB
@marianobeck/COB

Edson Bindilatti caminha em direção a sua sexta olimpíada. O Piloto do trenó de quatro lugares do Brasil fez parte da preparação para a temporada que deve garantir a vaga do Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão Cortina 2026.

“Agora, mas o time está bem, o time, o time inteiro, os dois times, até tanto o meu time, como o Gustavo, todos os atletas estão muito bem preparados e a gente acredita que que vai chegar muito muito competitivo já na primeira competição do do ano em na primeira etapa da North American Cup em Whistler, em novembro.” disse Edson, em entrevista exclusiva ao Surto Olímpico realizada na COB Expo em setembro.

Edson comentou sobre o fim da polêmica da pista de Cortina D’Ampezzo, que foi homologada nos últimos momentos da última temporada, e agora em novembro, terá treinos abertos para as equipes testarem a nova pista:

“Agora eles estão correndo contra o tempo para deixar tudo pronto na parte externa. A pista tá pronta, mas a parte externa precisa melhorar muita coisa. Mas eles disseram que vão entregar e vai ser a uma das pistas mais modernas do mundo, segundo os italianos.”

Edson também comentou sobre as expectativas para a classificação e ele mostra esperança com o novo trenó adquirido em parceria com da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que na sua estreia deixou o Brasil na décima terceira colocação no último mundial:


“E a expectativa é muito grande pra fazer um resultado muito grandioso, porque agora a gente tem material competitivo. Agora a gente não precisa ficar mexendo em coisas mais básicas como ficar pensando em lâmina que vai deslizar no gelo. Hoje a gente já está num momento de ajuste fino, como ver a posição do atleta no trenó, como a gente lixa a lâmina da melhor forma, a posição do capacete que a gente vai descer, se ele vai ser mais arredondado para ter uma aerodinâmica melhor… Então, são detalhes que a gente que estamos vendo agora, estamos estudando para chegar e fazer um grande resultado. O trenó agora a gente tem.”

Edson, que tinha se aposentado em 2022, mas retornou por conta das mudanças de regras da modalidade para a qualificação olímpica, sabe que a medalha é difícil, mas mantém a confiança de que pode trazer um resultado histórico para o país em solo italiano:

“Dá para sonhar com resultado histórico. É a nossa expectativa. Eu sempre falo, eu entro para a competição pensando em medalha. É claro que a gente sabe das condições, sabe o quão difícil é, mas se você entra numa competição não pensando em medalha, você já entrou perdendo. Mas a gente sabe que dá para fazer o resultado histórico, que ele está muito próximo. E a gente vai atrás desse resultado histórico que é para baixo da vigésima colocação. A gente está com a previsão muito grande.”

Marcos Antonio

Marcos Antonio

Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
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