O ciclista esteve em Paris 2024
A União Ciclistica Internacional (UCI) anunciou na terça-feira (28) a suspensão do brasileiro Vinicius Rangel, de 24 anos, por não ter informado seu paradeiro durante os controles antidoping.
Rangel, que competiu pela equipe Movistar de 2022 a 2024, participou de sua última competição oficial em 2024, quando representou o Brasil na prova de ciclismo de estrada nos Jogos Olímpicos de Paris. Sua última corrida pela Movistar havia sido meses antes, em Eschborn-Frankfurt, no dia 1º de maio de 2024.
De acordo com o comunicado à imprensa, Rangel apresentou três faltas no fornecimento de informações de localização em um período de 12 meses, mas o anúncio não especificou quando esse período ocorreu. Rangel aceitou uma suspensão de 20 meses, de 27 de agosto de 2025 até 26 de abril de 2027.
Desde que deixou a equipe Movistar, Rangel juntou-se à equipe continental brasileira Swift Pro Cycling e competiu apenas em provas de nível nacional na América do Sul. Ele venceu uma etapa da Vuelta do Uruguai em abril e terminou em segundo lugar na classificação geral.
Sanções por faltas no fornecimento de informações de localização têm sido raras desde a implementação do ADAMS (Sistema de Administração e Gestão Antidoping) em 2004, que, segundo a WADA, “foi projetado para ser um sistema seguro e gratuito baseado na web que centraliza informações relacionadas ao controle de dopagem, como localização do atleta, histórico de testes, resultados de laboratório, Passaporte Biológico do Atleta (ABP), Isenções de Uso Terapêutico (TUEs) e informações sobre Violações das Regras Antidoping (ADRVs)”.
Atletas franceses e belgas contestaram as exigências de localização, argumentando que elas violavam a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, mas o caso foi rejeitado por decisão unânime.
A suspensão mais recente por múltiplas violações das exigências de localização ocorreu em 2012, quando Alex Rasmussen faltou a três competições em um período de 18 meses. Ele recebeu uma suspensão de 18 meses.











