Programa de Observadores vai analisar nível das competições, mapear atletas e avaliar treinadores e árbitros nas 20 modalidades; evento será de 10 a 25 de setembro
Vem aí os Jogos da Juventude Brasília 2025. A partir de quarta-feira que vem, 10 de setembro, 4.700 atletas – recorde de inscrições neste formato da competição – estarão na Capital Federal para a disputa de 20 modalidades esportivas. Serão jovens das 27 Unidades da Federação. E que delegação vai liderar o quadro de medalhas?
A edição de 2024 mostrou a força da descentralização do alto rendimento esportivo, com todas as 27 Unidades Federativas subindo ao pódio, sendo que 23 deles (exceção de Ceará, Rondônia, Tocantins e Acre) conquistaram ao menos uma medalha de ouro. São Paulo dominou o quadro de medalhas. Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná completaram top-5.
Em Brasília, os atletas serão acompanhados por profissionais do esporte. O Programa de Observadores Técnicos dos Jogos da Juventude 2025 estará presente em todas as disputas. “Queremos que estes Jogos sejam uma oportunidade para cada confederação no processo de identificação e formação de talentos para o Brasil. O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil é cada vez mais, sedimentar o caminho para novas medalhas olímpicas. E a gente quer que as confederações possam utilizar os Jogos da Juventude CAIXA como uma chance de identificar estes jovens atletas e futuros medalhistas Olímpicos”, conta Sebastian Pereira, Gerente Executivo de Educação, Fomento e Infraestrutura do COB, que está à frente do Programa de Observadores.
Ex-atleta olímpico, Sebastian entende como os Jogos da Juventude Brasília 2025 podem apontar atletas promissores por conta de todo o ambiente que cerca esta disputa. “Uma disputa assim – que não é apenas o campeonato da modalidade, mas envolve diversos torneios – é considerada um grande marco na carreira de qualquer atleta. É um evento que se assemelha, guardadas as devidas proporções, ao que são os Jogos os Pan-americanos e os Jogos Olímpicos”, acredita.
Em Brasília, cada confederação poderá indicar dois observadores e estes profissionais vão analisar atletas que já estão no radar de cada entidade para avaliar sua evolução. Mas também darão atenção especial ao surgimento de nomes que não sejam federados ainda para captação e desenvolvimento de novos atletas – além de observar o desempenho dos treinadores e árbitros envolvidos.
Ao final, todos produzirão um relatório em que será avaliado o nível da competição. E também formularão sugestões de acompanhamento e desenvolvimento dos nomes que se destacarem. Mas não apenas atletas – treinadores também estarão sob os holofotes.
“Vamos observar oficiais, atletas, treinadores, tudo. Queremos que os Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 sejam um grande marco não somente para os atletas, mas também para treinadores, árbitros, confederações! Uma grande oportunidade, tanto para o COB quanto para as confederações. Para que consigamos atingir os grandes objetivos a médio e longo prazos que são medalhas olímpicas”, conclui Sebastian.
Redação Surto Olímpico
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